1. Uma interpretação "materialista" da emancipação das mulheres
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2023 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10174/36259 |
Resumo: | A análise desdobra-se em dois tempos: a análise do movimento histórico de emancipação das mulheres no Ocidente, acompanhado pelos movimentos feministas e as perspectivas da condição feminina na eventualidade de uma crise ecológica, económica, tecnológica e industrial, profunda e prolongada. V. Nikolski VN começa por identificar a principal lacuna dos movimentos feministas, que sofrem, na sua opinião, de uma uma visão idealista que vê no "progresso das ideias de libertação das mulheres", na reivindicação de igualdade de direitos ente os sexos e nas lutas em que as feministas se envolveram, a principal causa dos reais avanços da condição feminina no Ocidente, antes de se alargarem ao resto do mundo. A autora contesta que os direitos das mulheres e a sua emancipação tenham sido o efeito das lutas feministas, sem negar qu estas tenham contribuído. As lutas feministas nunca tiveram nem dimensão nem intensidade comparáveis às das lutas dos trabalhadores que literalmente arrancaram ao sistema capitalista conquistas tão importantes como a limitação do número de horas trabalhadas por dia ou por semana, as condições salariais, a instituição das férias pagas, dos sistemas de pensões de reforma e de segurança social. Os milhares de mortos operários, que marcam a história dos movimentos operários dos séculos dezanove e vinte largamente o comprovam. |
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