Maneio reprodutivo em ovinos e caprinos 2, parte 1. Taxa de substituição em ovinos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Azevedo, Jorge
Data de Publicação: 2014
Outros Autores: Rodrigues, Isilda, Valentim, Ramiro, Correia, Teresa Montenegro, Sacoto, Sandra
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10198/16177
Resumo: O sucesso da produção animal está dependente das decisões frequentes que os produtores têm de tomar, nomeadamente, no que respeita à aplicação da taxa de substituição, que vai afetar uma parte do seu rebanho, determinando quais os animais que, em cada época de cobnção, irão permanecer no rebanho e quais os que serão retirados Os criadores de ovinos, em função do estado geral do seu rebanho e da perceção sobre a evolucão do mercado e das condições de maneio, e tendo em conta o património genético que detêm, devem decidir sobie a manutenção da totalidade do efetivo ou sobre possíveis alterações a introduzir A longevidâde produtiva dos ovinos, caracterizada como a duração da vida produtiva das ovelhas e dos carneiros, reflete, num lebanho, a capacidade de cada indivíduo protelar a data de saída do rebanho por baixa produtividade ou por ter sucumbido a uma qualquei doença ([l]) A conservação de ovinos improdutivos ou pouco produtivos torna a exploração economicamente ineficiente, daí a longevidade produtiva desempenhar um papel chave na economia das explorações de ovinos Com o aumento da longevidade é possível aumentar o número de borregos nascidos por ovelha e ter maior disponibilidade de boiiegos para venda e menor necessidade de recriar animais de substituição Ovelhas longevas não estão condicionadas aos preços imediatos do mercado da caine, dado que podem esperar por épocas em que os preços sejam mais favoiáveis ([l]) A relação entre a longevidade e a fertilidade é controversa e ambígua dado que segundo [2] estão lelacionadas negativamente Assim, uma longa longev idade só se consegue à custa de uma redução na fertilidade, o que foi relatado por [3] em vacas leiteiias, em que a seleção tem sido dirigida para o aumento da produção de leite. A longevidade (funcional) reflete, na prática, que os animais estão em bom estado sanitáno e apresentam uma elevada taxa de fertilidade. Assim sendo, o criador deverá escolher animais de substituição que são, pelo menos, tão produtivos como os que são substituídos. A longevidade real é independente da produtividade ([l]) e estando relacionada com a capacidade de sobrevivência natural raramente pode ser avaliada numa exploração pecuária
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