Rastreio cognitivo em estruturas residenciais para pessoas idosas no Concelho de Miranda do Corvo, Portugal.

• Autor(a) principal: Daniel, Fernanda
• Data de Publicação: 2018
• Outros Autores: Fernandes, Vanessa, Silva, Alexandre, Espirito-Santo, Helena
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: eng
• Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
• Texto Completo: http://repositorio.ismt.pt/handle/123456789/916
• topic: Pessoas idosas; Institucionaliza??o; D?fice cognitivo; Rastreio cognitivo; Older people; Institutionalization; Cognitive deficit; Cognitive screening

Com o objetivo de efetuar o rastreio do perfil cognitivo dos residentes em Estruturas Para Idosos no Concelho de Miranda do Corvo, avaliaram-se 174 participantes recorrendo ao Mini-Mental State Examination (MMSE) (n = 96) e ao diagn?stico de dem?ncia reportado nos prontu?rios dos pacientes (n = 78). Verificou-se, atrav?s do MMSE, que 41,7% dos inquiridos apresentavam pontua??es sugestivas de d?ficit cognitivo. Adicionando a este resultado o diagn?stico de dem?ncia reportado nos prontu?rios dos pacientes, a percentagem subiu para 67,8 (n = 118). A compara??o dos nossos resultados com os obtidos a n?vel nacional revelou que essa percentagem foi significativamente superior (p < 0,001). A escolaridade foi um fator preditivo da pontua??o do MMSE (p = 0,001). Conclui-se que a elevada preval?ncia de suspeita de d?ficit cognitivo e de dem?ncia revelada no nosso estudo deve remeter para a reflex?o sobre a adequa??o dos cuidados prestados e sobre a aus?ncia/escassez de programas de estimula??o cognitiva nas estruturas residenciais para idosos. Nesse sentido, torna-se imperativo implementar avalia??o cognitiva regular e instituir programas de interven??o que promovam a conserva??o e melhoria do funcionamento cognitivo em pessoas institucionalizadas de zonas desfavorecidas. || With the intent to screen the cognitive profile of older people living in long-term care institutions in Miranda do Corvo municipality, 174 participants were assessed using the Mini-Mental State Examination (MMSE) (n = 96) and the clinical dementia diagnosis (n = 78). According to the MMSE, 41.7% of respondents had scores suggestive of cognitive impairment. The percentage rose to 67.8% (n = 118) by adding the diagnosis of dementia reported in individual clinical files to this result. The comparison of our results with those obtained nationwide showed that this proportion was significantly higher (p < .001). Educational level was a predictive factor for MMSE scores (p = .001). Concluding, the high prevalence of suspected cognitive impairment and dementia revealed in our study lead us to the reflection on the quality of care and on the absence/rarity of cognitive stimulation programs in long-term care institutions for older people. In this sense, it is imperative to implement regular cognitive assessment and to apply intervention programs for the preservation and improvement of the cognitive functioning of institutionalized elderly of deprived areas.