Mulheres, paz e segurança
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2020 |
Outros Autores: | , , , , , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.26/36887 |
Resumo: | Duas décadas após a adoção da Resolução 1325 do Conselho de Segurança das Nações Unidas, as lacunas no estabelecimento da paz e segurança, relacionadas com as questões de género, são ainda amplas e profundas. Isto levanta questões importantes sobre como a Resolução 1325 e as resoluções subsequentes, sobre a agenda “Mulheres, Paz e Segurança”, impactam as sociedades. Neste artigo, analisamos de que forma os Planos Nacionais de Ação para a implementação da Resolução 1325 contribuem para o avanço desta agenda, caracterizando-os e identificando os principais fatores influenciadores da sua implementação. Os resultados desta análise apontam, de um lado, para a dificuldade em avaliar o impacto destes planos de forma isolada e, por outro, para a mudança efetiva no discurso formal das principais organizações internacionais e regionais que tratam da segurança e da paz. |
id |
RCAP_59bc0e13affdd6e8f436eefdbac1f617 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:comum.rcaap.pt:10400.26/36887 |
network_acronym_str |
RCAP |
network_name_str |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
repository_id_str |
7160 |
spelling |
Mulheres, paz e segurançaMulheres, paz e segurança : os planos nacionais de ação e a implementação da Resolução 1325 do Conselho de Segurança das Nações UnidasCivil society takes the wheel : UNSC Resolution 1325 and the path towards sustainable peaceMulheres de armas : dados quantitativos e perceções das militares em regime de voluntariado e de contratoA Resolução 1325 do Conselho de Segurança das Nações Unidas para as questões de género e o seu impacto na Academia Militar PortuguesaMulheres da guerra e da paz : reflexões sobre a particularidade brasileiraForças Armadas de Portugal : os potenciais motivos da lenta incorporação da mulher militarONUPortugal. Estado Maior do Exército. Academia MilitarResoluçõesMulheres, paz e segurançaGéneroMulheresSociedade civilProcesso de pazOperações de pazReconstruçãoEstadosIntegraçãoForças ArmadasServiço militarServiço militar voluntárioFormação militarCultura organizacionalBrasilPortugalDuas décadas após a adoção da Resolução 1325 do Conselho de Segurança das Nações Unidas, as lacunas no estabelecimento da paz e segurança, relacionadas com as questões de género, são ainda amplas e profundas. Isto levanta questões importantes sobre como a Resolução 1325 e as resoluções subsequentes, sobre a agenda “Mulheres, Paz e Segurança”, impactam as sociedades. Neste artigo, analisamos de que forma os Planos Nacionais de Ação para a implementação da Resolução 1325 contribuem para o avanço desta agenda, caracterizando-os e identificando os principais fatores influenciadores da sua implementação. Os resultados desta análise apontam, de um lado, para a dificuldade em avaliar o impacto destes planos de forma isolada e, por outro, para a mudança efetiva no discurso formal das principais organizações internacionais e regionais que tratam da segurança e da paz.O contributo da Resolução 1325 para uma paz mais sustentável é hoje amplamente reconhecida, não só em cenários pós-conflito, mas também na prevenção de violência, sob várias formas, em contextos de conflitualidade imanente ou latente. Um dos fatores mais importantes para o sucesso da Resolução reside na sua influência sobre a sociedade civil, mas simultaneamente também no impacto que a própria sociedade civil tem sobre a aplicação e operacionalização desta Resolução, revelando a perspetiva do género como essencial e gerando uma dinâmica de reciprocidade muito fértil para a possibilidade da paz. No artigo analisaremos a ação impulsionadora da sociedade civil para a afirmação das mulheres como atoras centrais nos processos de paz – bem como na reconstrução política, social, económica e cultural que se lhe segue. Através de vários exemplos e sugestões perspetivar-se-á ainda como esta dinâmica para uma paz sustentável foi reforçada e ampliada através dos Objetivos para o Desenvolvimento Sustentável e o lugar especial que aí é reservado às mulheres.Nos últimos 20 anos, em certa medida por influência da Resolução do Conselho de Segurança das Nações Unidas n.º 1325, tem-se evidenciado uma crescente consciencialização da importância da integração e participação das mulheres nos diversos domínios da Defesa Nacional, nomeadamente nas Forças Armadas. Radicado na evolução dos efetivos militares, este artigo caracteriza a situação atual da participação das mulheres nas Forças Armadas portuguesas e descreve alguns aspetos da sua evolução quantitativa desde 2000, por Ramo (Marinha, Exército e Força Aérea) e por forma de prestação de serviço (quadros permanentes e regimes de voluntariado e de contrato). Almejando caracterizar as militares que prestam serviço nesta última forma, e recorrendo a uma amostra de 7.264 militares (6.269 homens e 995 mulheres) dos três Ramos, fornece-se um quadro compreensivo das perceções das militares sobre o seu percurso profissional na Instituição Militar, adotando, sempre que adequado, uma perspetiva comparativa entre os sexos.O desafio que atualmente se coloca às instituições militares reside na consciencialização e na formação de base dos seus quadros, em particular, os da Academia Militar portuguesa (AM), pois assume um papel catalisador para educar os futuros Oficiais e líderes militares. Recorrendo a focus group, inquérito por entrevista e a inquérito por questionário, a presente investigação pretende trazer a perspetiva de género para a área do ensino, procurando entender de que forma as políticas no âmbito da agenda “Mulheres, Paz e Segurança” têm exercido influência na cultura organizacional da AM, bem como entender os aspetos que dificultam ou facilitam a integração das militares femininas nesta instituição. Apesar de as cadetes femininas serem aceites pelos seus pares masculinos e de formalmente não existirem divisões de papéis entre géneros, os resultados obtidos revelam que os estereótipos de género provenientes da construção social determinados pelas características biológicas continuam a ser evidenciados no dia-a-dia e constituem um obstáculo à sua plena integração.Este artigo reflete sobre a relação entre mulheres e o combate e sua vinculação ao contexto militar. Com base no levantamento bibliográfico, documental e normativo, o artigo procura compreender a trajetória de inserção de mulheres nas Forças Armadas brasileiras, considerando os limites e desafios postos pela cultura institucional. Como foco da pesquisa, debruçamo-nos sobre a história e a trajetória mítica da relação entre mulheres e a representação das mulheres militares brasileiras sob o signo das “mulheres guerreiras”. Nesta seara referenciamos o cenário contemporâneo, oferecendo destaque à evidenciação do movimento internacional, que sedimenta a presença de mulheres nas instituições militares e seu emprego nas Missões de Paz geridas pela Organização das Nações Unidas (ONU).Este artigo aborda a incorporação da mulher militar nas Forças Armadas de Portugal. É dado especial enfoque às questões relacionadas com a influência do ambiente internacional, a profissionalização militar e o ambiente sociocultural, no que diz respeito ao novo papel da mulher na sociedade, durante o processo da incorporação. O artigo conclui que o processo do recrutamento feminino ainda é lento porque a questão da igualdade de gênero não é o principal motivo que levou ao ingresso da mulher militar nas Forças Armadas.Instituto da Defesa NacionalRepositório ComumMorais, DianaDias, MónicaCaria, CatarinaCardoso, António IdeiasTinoco, AnaReis, Cláudio CostaVilhena, CristinaAlves, AndreiaSaraiva, ArturCelestino, SabrinaNeumann, Isabella2021-06-23T17:34:47Z2020-122020-12-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfapplication/pdfapplication/pdfapplication/pdfapplication/pdfapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.26/36887por0870-757Xinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-11-10T11:57:25Zoai:comum.rcaap.pt:10400.26/36887Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T22:37:45.385885Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
dc.title.none.fl_str_mv |
Mulheres, paz e segurança Mulheres, paz e segurança : os planos nacionais de ação e a implementação da Resolução 1325 do Conselho de Segurança das Nações Unidas Civil society takes the wheel : UNSC Resolution 1325 and the path towards sustainable peace Mulheres de armas : dados quantitativos e perceções das militares em regime de voluntariado e de contrato A Resolução 1325 do Conselho de Segurança das Nações Unidas para as questões de género e o seu impacto na Academia Militar Portuguesa Mulheres da guerra e da paz : reflexões sobre a particularidade brasileira Forças Armadas de Portugal : os potenciais motivos da lenta incorporação da mulher militar |
title |
Mulheres, paz e segurança |
spellingShingle |
Mulheres, paz e segurança Morais, Diana ONU Portugal. Estado Maior do Exército. Academia Militar Resoluções Mulheres, paz e segurança Género Mulheres Sociedade civil Processo de paz Operações de paz Reconstrução Estados Integração Forças Armadas Serviço militar Serviço militar voluntário Formação militar Cultura organizacional Brasil Portugal |
title_short |
Mulheres, paz e segurança |
title_full |
Mulheres, paz e segurança |
title_fullStr |
Mulheres, paz e segurança |
title_full_unstemmed |
Mulheres, paz e segurança |
title_sort |
Mulheres, paz e segurança |
author |
Morais, Diana |
author_facet |
Morais, Diana Dias, Mónica Caria, Catarina Cardoso, António Ideias Tinoco, Ana Reis, Cláudio Costa Vilhena, Cristina Alves, Andreia Saraiva, Artur Celestino, Sabrina Neumann, Isabella |
author_role |
author |
author2 |
Dias, Mónica Caria, Catarina Cardoso, António Ideias Tinoco, Ana Reis, Cláudio Costa Vilhena, Cristina Alves, Andreia Saraiva, Artur Celestino, Sabrina Neumann, Isabella |
author2_role |
author author author author author author author author author author |
dc.contributor.none.fl_str_mv |
Repositório Comum |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Morais, Diana Dias, Mónica Caria, Catarina Cardoso, António Ideias Tinoco, Ana Reis, Cláudio Costa Vilhena, Cristina Alves, Andreia Saraiva, Artur Celestino, Sabrina Neumann, Isabella |
dc.subject.por.fl_str_mv |
ONU Portugal. Estado Maior do Exército. Academia Militar Resoluções Mulheres, paz e segurança Género Mulheres Sociedade civil Processo de paz Operações de paz Reconstrução Estados Integração Forças Armadas Serviço militar Serviço militar voluntário Formação militar Cultura organizacional Brasil Portugal |
topic |
ONU Portugal. Estado Maior do Exército. Academia Militar Resoluções Mulheres, paz e segurança Género Mulheres Sociedade civil Processo de paz Operações de paz Reconstrução Estados Integração Forças Armadas Serviço militar Serviço militar voluntário Formação militar Cultura organizacional Brasil Portugal |
description |
Duas décadas após a adoção da Resolução 1325 do Conselho de Segurança das Nações Unidas, as lacunas no estabelecimento da paz e segurança, relacionadas com as questões de género, são ainda amplas e profundas. Isto levanta questões importantes sobre como a Resolução 1325 e as resoluções subsequentes, sobre a agenda “Mulheres, Paz e Segurança”, impactam as sociedades. Neste artigo, analisamos de que forma os Planos Nacionais de Ação para a implementação da Resolução 1325 contribuem para o avanço desta agenda, caracterizando-os e identificando os principais fatores influenciadores da sua implementação. Os resultados desta análise apontam, de um lado, para a dificuldade em avaliar o impacto destes planos de forma isolada e, por outro, para a mudança efetiva no discurso formal das principais organizações internacionais e regionais que tratam da segurança e da paz. |
publishDate |
2020 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2020-12 2020-12-01T00:00:00Z 2021-06-23T17:34:47Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://hdl.handle.net/10400.26/36887 |
url |
http://hdl.handle.net/10400.26/36887 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
0870-757X |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf application/pdf application/pdf application/pdf application/pdf application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Instituto da Defesa Nacional |
publisher.none.fl_str_mv |
Instituto da Defesa Nacional |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação instacron:RCAAP |
instname_str |
Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação |
instacron_str |
RCAAP |
institution |
RCAAP |
reponame_str |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
collection |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1799134936635015168 |