A qualidade da motivação dos alunos e o empenho nas aulas de educação física

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Rodrigues, Hugo Miguel Pereira
Data de Publicação: 2013
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10437/4922
Resumo: A Teoria da Autodeterminação (SDT) tem uma importância significativa, facilitando a compreensão do processo motivacional, ou seja, da forma como os alunos regulam os seus comportamentos e a “seriedade” com que encaram as diferentes atividades. Nas aulas de Educação Física podem-se observar alunos com diferentes níveis e formas de envolvimento nas aulas, existindo diferentes tipos de regulação dos comportamentos, mais controladas ou mais autónomos. Tendo em conta a qualidade da motivação e o envolvimento dos alunos nas aulas de Educação Física, o objetivo deste estudo passa por perceber a existência de uma associação entre ambos, bem como, perceber se o índice de masa corporal (IMC) influencia esta associação. No presente estudo participaram 1390 estudantes, pertencentes ao 3º ciclo e secundário, de diferentes escolas da região de Lisboa e de Grândola, onde estavam a lecionar professores-estagiários de educação física da ULHT. As idades variaram entre os 12 e os 18 anos. Para a recolha de dados foram utilizados os questionários, PLOCQ (Peirceved Locus of Causality Questionnaire) e EEF (Engagement in Physical Education). Os resultados revelaram que as regulações mais autónomas estão correlacionadas positivamente com o envolvimento dos alunos nas aulas de Educação Física, enquanto a regulação externa e a amotivação apresentaram correlações negativas com o envolvimento nas aulas de Educação Física. A associação entre a qualidade da motivação e o envolvimento comportamental não foi dependente do IMC. Assim sendo, podemos concluir que a motivação intrínseca, a regulação identificada e a regulação introjetada dos alunos para as aulas de Educação Física se encontra associada a um maior envolvimento comportamental, ou seja, a maior empenho, esforço, dedicação, concentração e felicidade dos alunos nas aulas de Educação Física. Estas associações parecem ser independentes do IMC. Possíveis implicações destes resultados para a prática profissional dos professores de Educação Física são discutidas.
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