Determination of amphetamines-type stimulants in urine samples using microextraction by packed sorbent and gas chromatography-mass spectrometry

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Malaca, Sara Patrícia Romão
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: eng
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.6/9964
Resumo: Microextraction by packed sorbent (MEPS) is a miniaturized technique adapted from the conventional solid-phase extraction (SPE), however allowing the possibility to work with a minor scale of sample volumes (scale of µL instead of mL). MEPS uses the same sorbents as the SPE columns and it can be suitable to use with most of the methods that already exist, with the requirement to readjust the volumes, miniaturizing them. The major advantages of this technique are the reduced volume of organic solvents and sample required, as well as the possibility of reuse the sorbent assuring that carryover effect isn’t observed. [...]
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spelling Determination of amphetamines-type stimulants in urine samples using microextraction by packed sorbent and gas chromatography-mass spectrometryAnfetaminasCromatografia Gasosa Acoplada A Espetrometria de Massa (Gc-Ms)Microextração Com Seringa Empactada (Meps)UrinaDomínio/Área Científica::Ciências Naturais::Ciências QuímicasMicroextraction by packed sorbent (MEPS) is a miniaturized technique adapted from the conventional solid-phase extraction (SPE), however allowing the possibility to work with a minor scale of sample volumes (scale of µL instead of mL). MEPS uses the same sorbents as the SPE columns and it can be suitable to use with most of the methods that already exist, with the requirement to readjust the volumes, miniaturizing them. The major advantages of this technique are the reduced volume of organic solvents and sample required, as well as the possibility of reuse the sorbent assuring that carryover effect isn’t observed. [...]anfetaminas e seus derivados pertencem a um grupo de compostos estimulantes ao nível do Sistema Nervoso Central (SNC), na medida em que atuam como substratos para recetores neuronais de monoaminas, como é o caso das catecolaminas (epinefrina, norepinefrina e dopamina) e a serotonina. Esta ligação é estabelecida pela similaridade existente entre as estruturas químicas das anfetaminas e das monoaminas, onde atuam como análogos, inibindo a recatapção de neurotransmissores e exercendo inibição enzimática da monoamina oxidase (MAO), perpetuando assim efeitos de euforia, agressividade, aumento do estado de alerta, supressão de apetite e sono, entre outros. Este facto fez aumentar o interesse por parte da população, mesmo que originárias no ano de 1887, sendo que o consumo e a sua síntese só têm vindo a aumentar, quer em forma de fármacos prescritos para tratamento de narcolepsia e hiperatividade, como em mercados ilegais. Estima-se que mais de 92 milhões de pessoas, ou seja, um pouco mais de um quarto da população dos 15 aos 64 anos de idade da União Europeia, já tenham experimentado drogas ilícitas ao longo da sua vida. A experiência de consumo de drogas verifica-se com mais frequência no sexo masculino (56,0 milhões) do que no feminino (36,3 milhões). Relativamente ao consumo em particular de estimulantes, segundo o último relatório em matéria de drogas publicado pelo Observatório Europeu da Droga e da Toxicodependência, estima-se que 11,9 milhões de adultos europeus (15-64 anos), ou 3,6 % deste grupo etário, tenham experimentado anfetaminas durante as suas vidas. Os números relativos ao consumo mais recente, no grupo etário em que o consumo da droga é mais elevado, sugerem que 1,2 milhões (1,0 %) de jovens adultos (15-34 anos) consumiram anfetaminas no último ano, com as estimativas nacionais mais recentes relativas à prevalência a variarem de 0,1 % em Portugal a 3,6 % nos Países Baixos. No caso particular do ecstasy, este consumo ascende para os 2,6 milhões de indivíduos. Esta tendência de consumo mantem-se estável pelo menos desde os dois últimos anos. Para além dos seus efeitos nefastos o consumo destas designer drugs leva a casos de tolerância e dependência, tornando-se um problema sério para a saúde dos seus consumidores, tanto a níveis físicos como psicológicos. Desta forma, torna-se impreterível o uso de novas técnicas que englobem a eficácia da extração aliada à sua rápida deteção. Este trabalho tem como objetivo o desenvolvimento e validação de um método analítico, visando determinar seis tipos de anfetaminas em amostras de urina, com recurso à microextração com seringa empacotada (MEPS), uma técnica recente que requer menor volume de amostra e solventes, quando comparada a técnicas de extração mais clássicas. Para a deteção e quantificação dos compostos em estudo foi usado um cromatógrafo de gases acoplado à espetrometria de massa. Esta técnica foi inicialmente otimizada de modo a maximizar a quantidade de compostos recuperados da matriz, sendo que as condições finais foram: acondicionamento da coluna MEPS (250 µL de água; 250 µL de metanol); número de eluições da amostra (9 ciclos de 100 µL); número de lavagens da coluna (150 µL de água; 150 µL de solução de água: metanol (95:5)); solução de eluição contendo 2% de hidróxido de amónia em acetonitrilo (4 ciclos de 100 µL); assim como a solução de reconstituição da coluna usando hidróxido de amónia em acetonitrilo: metanol (1:1) e 1% de ácido fórmico em isopropanol: água (10:90) (4 ciclos de 100 µL para cada uma das soluções) para se poder prosseguir para uma nova extração. Este método foi integralmente validado de acordo com as recomendações internacionalmente aceites, baseadas em princípios estipulados para a validação de métodos bioanalíticos pela Food and Drug Administration (FDA) e a Scientific Working Group of Forensic Toxicology (SGWTOX). Obteve-se linearidade entre os limites de quantificação (LLOQ) e 1000 ng/mL para todas as anfetaminas estudadas, com coeficientes de determinação superiores a 0,99. O limite mais baixo de quantificação foi de 25 ng/mL para todos os compostos, à exceção da anfetamina e MDMA que apresentaram limites quantificadores de 35 ng/mL e a MDA com 50 ng/mL. As recuperações obtidas variaram entre 19 e 71%. Na avaliação da precisão intra e interdia, o método mostrou-se preciso, exacto e apresentou especificidade. Por último, mas não menos importante, é de salientar que se trata do primeiro estudo a ser realizado para determinação de anfetaminas em amostras de urina usando a técnica de micro extração com seringa empacotada, com recurso à cromatografia gasosa e espetrometria de massa. Este método visa mostrar a sua potencialidade em futuras abordagens alternativas nos laboratórios de análise toxicológica, uma vez que apresenta um processo de rápida extração (menos de 3 minutos), de fácil execução ainda com a possibilidade de reutilizar os cartuchos (aproximadamente até 100 extrações) trazendo, por sua vez, uma redução de recursos tanto no caso dos solventes usados (escala de microlitros) como de amostra (apenas 200 µL).Rosado, Tiago Alexandre PiresAlba, Maria Eugénia GallardouBibliorumMalaca, Sara Patrícia Romão2020-03-11T17:08:39Z2018-10-292018-10-082018-10-29T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.6/9964TID:202348881enginfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-12-15T09:51:19Zoai:ubibliorum.ubi.pt:10400.6/9964Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T00:50:02.523196Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
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