Paralisia Facial Periférica: Estado da arte

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Abreu, Ana Francisca Lopes Ribeiro de Oliveira
Data de Publicação: 2020
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10316/97706
Resumo: Trabalho Final do Mestrado Integrado em Medicina apresentado à Faculdade de Medicina
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(2,3) No que diz respeito à evolução da paralisia de Bell, o quadro clínico é variável, agravando-se nas primeiras 48 horas. A maior parte dos doentes recupera espontaneamente (4), com uma regeneração completa em 3 meses (5,6) e, em apenas 15 a 20% dos casos, surgem sequelas (7). Alguns estudos confirmam que não ocorre persistência de paralisia facial severa ou completa neste tipo de etiologia. (8) A anamnese e o exame físico devem auxiliar a caracterizar a lesão quanto à localização, grau, extensão, etiologia e duração desta. (1) O diagnóstico é normalmente clínico e obtido por exclusão de outras causas, pelo que deverá haver uma avaliação rigorosa de todos os sinais e sintomas relacionados com as regiões e estruturas inervadas pelo nervo facial. (3)O tratamento deve ser individualizado com base na esperança média de vida, preferências do doente, impacto na vida social e défices funcionais. (1) É, geralmente, médico e com recurso a corticosteróides de elevada dosagem (7,9,10), salvo algumas exceções em que o recurso a antivirais e antibioterapia deverão ser ponderados. (9,11,12) O tratamento cirúrgico ficará reservado para casos particulares, sendo os seus objetivos os mesmos de um tratamento médico, com particular prioridade para o encerramento ocular e a simetria no sorriso. (13)A idade e os sinais ou sintomas não são fatores significativos no prognóstico desta patologia (10), sendo este baseado em exames eletrofisiológicos que permitem, através de fórmulas, determinar a funcionalidade restante do nervo facial e dos músculos após a lesão. (14–16)The peripheral facial paralysis is a pathology that can directly impact the patient’s functional, social, economic and psychological life. (1)A large spectrum of causes that can be in the origin of peripheral facial palsy is known as infectious/inflammatory, traumatic, neoplasia, immunological, congenital, between others. Although, none of them has been proved to be present in most of the known cases, being frequently considered idiopathic and designated as Bell’s palsy. (2,3) The clinical signs of Bell’s palsy are variable and usually intensify in the first 48 hours. Most of the patients recover spontaneously (4), with a full regeneration in 3 months (5,6) and sequels are proved to appear in 15 to 20% of the cases. (7) Some studies support that, in this type of aetiology, a persistency of severe or complete facial paralysis does not occur. (8)The anamnesis and the physical examination is essential to establish the location, grade, extension, aetiology and duration of the lesion. (1) The diagnosis is usually obtained by the exclusion of other causes, being crucial the strict evaluation of the clinical signs and symptoms associated with all regions and structures innervated by the facial nerve. (3)The treatment must be performed according to the individual’s average life expectancy, preferences, social life and functional deficits. (1) Most of the times the treatment is medical with high doses of corticosteroids (7,9,10), except in some specific situations where the use of antivirals must be considered. (9,11,12) The surgical treatment is indicated in some particular cases, with the same purposes as the medical treatment but with proper priority in ocular closing and smile symmetry. (13)The prognostic of this pathologic is not significantly affected by the age and beginning of the clinical signs or symptoms. (10) It should be based on electrophysiologic exams that acknowledge, through formulas, the functionality of the facial nerve and muscles before the lesion. (14–16)2020-03-30info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesishttp://hdl.handle.net/10316/97706http://hdl.handle.net/10316/97706TID:202713881porAbreu, Ana Francisca Lopes Ribeiro de Oliveirainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2022-05-25T06:38:46Zoai:estudogeral.uc.pt:10316/97706Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T21:15:40.902088Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
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