Qualificação de Adultos: realidades e desafios no Sul de Portugal

• Autor(a) principal: Nico, Bravo
• Data de Publicação: 2011
• Outros Autores: Nico, Lurdes, Santos, Adelina, Correia, Alexandra, Machado, Filomena, Rico, Hugo, Caeiro, Paula, Hilário, Raquel, Veríssimo, Renata
• Tipo de documento: Livro
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/10174/2864

A qualificação da população adulta de Portugal conheceu, na última década, desenvolvimentos significativos, com com consequências de magnitude ainda não conhecida. O aparecimento, em 1999, da Agência Nacional de Educação e Formação de Adultos (ANEFA)representou, para além de uma evidente opção política, uma alteração de paradigma na abordagem abordagem aos percursos formais de qualificação de uma população adulta, estruturalmente desqualificada e bastante afastada dos percursos formais de aprendizagem. Em 2007, com a criação da Agência Nacional para a Qualificação (ANQ), reforça-se a opção política e assume-se objectivos de grande escala. Demograficamente imponente, politicamente controversa e científica e pedagogicamente interessante, a qualificação dos adultos, em Portugal, é, na actualidade, uma das realidades mais presentes nas agendas científicas, educacionais, políticas e sociais. Nos territórios do interior do país, castigados por um acentuado despovoamento, um evidente aumento do envelhecimento da população residente e uma frágil economia, os sistemas de qualificação assumem uma importância crítica, pela sua estrutural importância na produção de dinâmicas de desenvolvimento local empreendedoras, geradoras de emprego e de riqueza e, consequentemente, capazes de suster ou atenuar os impulsos de saída da população. Pensar a qualificação dos adultos, no interior do país, particularmente no seu território mais despovoado (o Sul), é pensar o futuro destas regiões, o seu modelo de desenvolvimento económico e social e o amanhã daqueles que não desistem de aí viverem