Estabilidade da aptidão física na transição da infância (7-9 anos) para a puberdade (15 anos): o Estudo Morfofuncional da Criança Vianense.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Rodrigues,Luis Paulo
Data de Publicação: 2007
Outros Autores: Angélico,Sérgio, Saraiva,Linda, Bezerra,Pedro
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1645-05232007000300009
Resumo: O objectivo deste estudo foi o de inquirir sobre a estabilidade das trajectórias de aptidão física entre a infância e o final da puberdade. Cento e setenta e quatro rapazes e raparigas foram anualmente avaliados em sete provas constituintes de uma bateria de aptidão física durante três anos consecutivos na infância (7, 8 e 9 anos de idade), sendo sujeitos a uma nova repetição passados seis anos (15 anos). A estabilidade dos resultados foi aferida através dos coeficientes de auto-correlação (Spearman e Pearson) e do Kappa de Cohen (K). Os resultados encontrados demonstraram que a estabilidade da aptidão física na transição do período pubertário (9-15 anos) foi menor do que na infância (7-9 anos), e os rapazes foram sempre mais estáveis que as raparigas. Os valores de auto-correlação inter-idade variaram de 0,43 a 0,81 entre os 7 e os 9 anos, e de 0,23 a 0,66 dos 9 aos 15 anos. Na generalidade, o tracking encontrado ao longo das idades estudadas foi bastante baixo (K entre 0,11 a 0,33), mas quando analisada a estabilidade relativa a quatro canais percentílicos, percebe-se que as crianças com piores prestações tendem a permanecer mais no seu canal percentílico (<p25) enquanto se perspectiva uma maior troca de posições entre os melhores (>p75).
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