Edição Temática: Ciências Naturais e do Ambiente. Editorial: Consolidação e equidade no setor Agroalimentar: Uma estratégia para a sustentabilidade.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Vicente, António
Data de Publicação: 2021
Outros Autores: Rodrigues, Gonçalo, Dias, Igor, Oliveira, Margarida, Lima, Maria
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: https://doi.org/10.25746/ruiips.v9.i3.26197
Resumo: O mundo está cada vez mais interligado através de fluxos de informação, recursos, bens e serviços, pessoas e ideias, e isto implica que as mudanças que ocorrem numa parte do mundo são suscetíveis de ter um efeito cascata em lugares bem longínquos. Os sistemas de produção e consumo na Europa não estão isolados uns dos outros, nem do resto do mundo, sendo influenciados por múltiplas ações de mudança: crescimento populacional, urbanização e migrações; alterações climáticas e degradação ambiental; escassez crescente e competição global por recursos; mudança tecnológica; diversificação de valores, estilos de vida, entre outros. É neste contexto que a Política Agrícola Comum (PAC) constitui um dos pilares do processo de integração e consolidação do desenvolvimento económico e social europeu, pretendendo estabelecer-se como um modelo a nível mundial. A PAC tornou possível garantir aos cidadãos europeus segurança no abastecimento de alimentos e géneros alimentícios, bem como a sustentação económica do mundo rural que marca uma das faces distintivas da Europa. De acordo com o Gabinete de Planeamento, Políticas e Administração Geral (GPP) do Ministério da Agricultura, no plano externo, Portugal continuará a contribuir, juntamente com os parceiros europeus, na procura dos consensos que permitam que a Nova PAC possa assegurar as funções que lhe são exigidas. No plano nacional, assegurar-se-á que os instrumentos de política contribuam para o aumento do valor gerado pelo setor agropecuário, florestal e agroindustrial em todo o território nacional, que contribuam para a coesão e equidade sociais e que assegurem a proteção ambiental, a mitigação das alterações climáticas e da desertificação. Nesta ótica, torna-se urgente a implementação de Planos Estratégicos que permitam atingir os objetivos e metas do Green Deal, dando à União Europeia uma Nova PAC mais direcionada, sustentável, flexível, e mais justa. Face à definição de novas políticas em termos de sustentabilidade e saúde pública e de novos paradigmas do comércio internacional e do planeamento urbano, as empresas deverão acompanhar de perto a sua evolução e perceber antecipadamente o seu impacto nas respetivas áreas de atuação. O aumento da população mundial obriga, por um lado, a colmatar as dificuldades de acesso a água, energia e saneamento básico, mas por outro, ao desenvolvimento de novas variedades agrícolas, inovações no tratamento das culturas, preservação da diversidade dos recursos genéticos vegetais e animais, os efeitos das alterações climáticas, a modernização dos sistemas de irrigação e até a transição geracional. Estes serão temas que deverão ser investigados, de forma a contribuírem para uma maior equidade e uma maior sustentabilidade mundial. Nesta edição temática no domínio das ciências naturais e do ambiente reúnem-se 7 artigos que analisam questões e conhecimentos atuais no âmbito dos sistemas agroalimentares, propondo soluções de inovação para a agricultura, zootecnia e agroindústrias, introduzindo preocupações económicas, sociais e ambientais e de auxílio aos consumidores na escolha de dietas saudáveis, integrando ainda questões relacionadas com a sustentabilidade urbana e métricas associadas. São ainda palavras-chave nestes 7 artigos que se apresentam: melhoria de produtividade, eficácia herbicidas, gestão da água, desenvolvimento de novos produtos, raças autóctones, a qualidade e a segurança alimentar, a dieta mediterrânica, o desenvolvimento das economias locais, instrumentos de gestão municipal e planeamento urbano. Vivemos na era da Indústria 5.0, o que significa a oportunidade de utilizar novas tecnologias para combater os desafios evidenciados de maneira mais eficaz. As empresas mais preparadas para esta mudança são aquelas que identificam claramente os problemas, que estabelecem sinergias, procuram soluções e que apostam na capacitação dos seus recursos humanos. Neste sentido, a agricultura, a produção animal e a indústria alimentar são atividades com uma importância estratégica na sociedade e na economia do País, especialmente determinantes na sequência da pandemia causada pela COVID-19, com a disrupção da cadeia, o aumento da escassez de matérias-primas e a subida de preços. Com este volume pretende-se apoiar os investigadores, decisores, professores, empresários, agricultores e políticos que desejem construir um território mais seguro e mais sustentável para as gerações futuras.   A Equipa Editorial: António Vicente, Gonçalo Rodrigues, Igor Dias, Margarida Oliveira, Maria Gabriela de Lima.
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É neste contexto que a Política Agrícola Comum (PAC) constitui um dos pilares do processo de integração e consolidação do desenvolvimento económico e social europeu, pretendendo estabelecer-se como um modelo a nível mundial. A PAC tornou possível garantir aos cidadãos europeus segurança no abastecimento de alimentos e géneros alimentícios, bem como a sustentação económica do mundo rural que marca uma das faces distintivas da Europa. De acordo com o Gabinete de Planeamento, Políticas e Administração Geral (GPP) do Ministério da Agricultura, no plano externo, Portugal continuará a contribuir, juntamente com os parceiros europeus, na procura dos consensos que permitam que a Nova PAC possa assegurar as funções que lhe são exigidas. No plano nacional, assegurar-se-á que os instrumentos de política contribuam para o aumento do valor gerado pelo setor agropecuário, florestal e agroindustrial em todo o território nacional, que contribuam para a coesão e equidade sociais e que assegurem a proteção ambiental, a mitigação das alterações climáticas e da desertificação. Nesta ótica, torna-se urgente a implementação de Planos Estratégicos que permitam atingir os objetivos e metas do Green Deal, dando à União Europeia uma Nova PAC mais direcionada, sustentável, flexível, e mais justa. Face à definição de novas políticas em termos de sustentabilidade e saúde pública e de novos paradigmas do comércio internacional e do planeamento urbano, as empresas deverão acompanhar de perto a sua evolução e perceber antecipadamente o seu impacto nas respetivas áreas de atuação. O aumento da população mundial obriga, por um lado, a colmatar as dificuldades de acesso a água, energia e saneamento básico, mas por outro, ao desenvolvimento de novas variedades agrícolas, inovações no tratamento das culturas, preservação da diversidade dos recursos genéticos vegetais e animais, os efeitos das alterações climáticas, a modernização dos sistemas de irrigação e até a transição geracional. Estes serão temas que deverão ser investigados, de forma a contribuírem para uma maior equidade e uma maior sustentabilidade mundial. Nesta edição temática no domínio das ciências naturais e do ambiente reúnem-se 7 artigos que analisam questões e conhecimentos atuais no âmbito dos sistemas agroalimentares, propondo soluções de inovação para a agricultura, zootecnia e agroindústrias, introduzindo preocupações económicas, sociais e ambientais e de auxílio aos consumidores na escolha de dietas saudáveis, integrando ainda questões relacionadas com a sustentabilidade urbana e métricas associadas. São ainda palavras-chave nestes 7 artigos que se apresentam: melhoria de produtividade, eficácia herbicidas, gestão da água, desenvolvimento de novos produtos, raças autóctones, a qualidade e a segurança alimentar, a dieta mediterrânica, o desenvolvimento das economias locais, instrumentos de gestão municipal e planeamento urbano. Vivemos na era da Indústria 5.0, o que significa a oportunidade de utilizar novas tecnologias para combater os desafios evidenciados de maneira mais eficaz. As empresas mais preparadas para esta mudança são aquelas que identificam claramente os problemas, que estabelecem sinergias, procuram soluções e que apostam na capacitação dos seus recursos humanos. Neste sentido, a agricultura, a produção animal e a indústria alimentar são atividades com uma importância estratégica na sociedade e na economia do País, especialmente determinantes na sequência da pandemia causada pela COVID-19, com a disrupção da cadeia, o aumento da escassez de matérias-primas e a subida de preços. 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