Imagem, imagiologia, imaginação: o impacte das novas perceções do corpo e da consciência na cultura visual do século XXI

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Lopes, António Manuel Bernardo
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: https://doi.org/10.25755/int.8720
Resumo: A investigação mais recente no campo da neurofisiologia recorrendo à ressonância magnética pôs em causa as nossas conceções do visual. A pesquisa foi levada a cabo por Shinji Nishimoto e Jack Gallant, da Universidade da Califórnia em Berkeley, que recorreram à imagiologia por ressonância magnética funcional (fMRI) e a modelos computacionais não só para mapear as áreas específicas do cérebro que respondem aos estímulos visuais, mas também, ao inverterem o processo, para reconstruir as imagens geradas no cérebro. Este avanço científico e tecnológico levanta importantes questões acerca do modo como nos relacionamos com a imagem (por exemplo, numa perspetiva fenomenológica), assim como acerca do papel da imaginação nas sociedades contemporâneas (do ângulo dos estudos culturais). Este artigo visa discutir o impacte que estas formas de interface entre a tecnologia e o corpo humano podem ter no contexto da cultura visual do século XXI. Será que esta objetivação da nossa capacidade de gerar imagens destruirá as nossas crenças na inefabilidade do processo criativo? Será que oferece a oportunidade de explorar outros domínios de expressão artística e de desenvolvimento cultural nas sociedades contemporâneas, onde as gerações mais novas estão tão marcadas pela hiper-realidade e pelo digital?
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