Associação entre a atividade física, o comportamento sedentário e o funcionamento cognitivo, do idoso

• Autor(a) principal: Correia, Vasco dos Santos Diogo Pereira
• Data de Publicação: 2021
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/10437/12085
• topic: MESTRADO EM EXERCÍCIO E BEM-ESTAR; DESPORTO; EDUCAÇÃO FÍSICA; ATIVIDADE FÍSICA; EXERCÍCIO FÍSICO; SEDENTARISMO; COMPORTAMENTO COGNITIVO; IDOSOS; SPORT; PHYSICAL EDUCATION; PHYSICAL ACTIVITY; PHYSICAL EXERCISE; SEDENTARINESS; COGNITIVE BEHAVIOUR; ELDERLY

O objetivo desta dissertação passa por analisar a associação entre o exercício físico, a atividade física, o comportamento sedentário, no funcionamento cognitivo, do idoso. Este documento tem 2 estudos. 1) Uma revisão rápida e sistemática sobre a associação entre o exercício físico e o funcionamento cognitivo, do idoso; 2) estudo observacional sobre a associação entre a atividade física, o comportamento sedentário e o funcionamento cognitivo, numa amostra de idosos (n=85) que participou numa intervenção com base na atividade de canto e que foi possível recolher dados de atividade física e comportamento sedentário, através de acelerometria (Actigraph wGT3x-BT) e dados relativos ao funcionamento cognitivo por um teste de rastreio cognitivo (Montreal Cognitive Assessment Test). Na revisão rápida e sistemática de literatura foram incluídos, para síntese qualitativa, 4 estudos. Todos os estudos apresentaram associações positivas entre as variáveis de exercício físico e o funcionamento cognitivo, ou seja, os participantes dos grupos que pertenciam à intervenção, apresentaram melhorias na sua função cognitiva após o período de intervenção, comparativamente ao grupo de controlo. No estudo observacional foi possível constatar que a atividade física moderada a vigorosa prediz o funcionamento cognitivo, controlando para a idade. Estes resultados vão de encontro à literatura científica recente que demonstra a capacidade da intensidade da atividade física desempenhada diariamente, pelo idoso ter mais efeitos protetores, em relação aos efeitos do declínio cognitivo, do que a quantidade que ele realiza. Passa por esta linha teórica estudada por esses autores que os resultados do estudo observacional incluído nesta dissertação, se encontra. É de mencionar a necessidade de novos estudos que aprofundem a forma como se pode criar estratégias de curta duração e mais intensas, para impedir os efeitos degenerativos, do declínio cognitivo.