Perda de bens a favor do Estado na Lei nº 5/2002 de 11 de janeiro – medida de combate à criminalidade organizada e económico-financeira

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Coelho, João Pedro dos Santos
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10316/90353
Resumo: Dissertação de Mestrado em Direito apresentada à Faculdade de Direito
id RCAP_7531e75b1904ada53cc19c66aafd07ab
oai_identifier_str oai:estudogeral.uc.pt:10316/90353
network_acronym_str RCAP
network_name_str Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
repository_id_str 7160
spelling Perda de bens a favor do Estado na Lei nº 5/2002 de 11 de janeiro – medida de combate à criminalidade organizada e económico-financeiraExtended confiscation in Law no. 5/2002 of January 11th – measure to combat organized and economic and financial crimeperda alargadapatrimóniovantagensDiretiva 2014/42/UEcriminalidade organizada e económico-financeiraextended confiscationpropertybenefitsDirective 2014/42/EUorganized and financial crimeDissertação de Mestrado em Direito apresentada à Faculdade de DireitoO desenvolvimento da criminalidade organizada e económico-financeira à escala global conduziu os Estados a adotar mecanismos mais agressivos para os direitos fundamentais dos cidadãos. Nesse sentido, e progressivamente, o confisco tornou-se num instrumento estadual da maior importância no combate às novas formas de criminalidade, procurando “atacar” aquilo que constitui a razão da prática do crime: o lucro. Ora, a introdução da perda alargada no ordenamento português resultou da constatação da insuficiência da tradicional perda dos instrumentos, produtos e vantagens, reforçando a ideia de que “o crime não compensa”. Não obstante, o regime instituído pelo legislador português na Lei nº 5/2002 de 11 de janeiro ainda hoje se mostra controverso a vários níveis, não só devido a algumas das soluções adotadas, mas sobretudo por colidir com determinados direitos e princípios constitucionais. O desenvolvimento da criminalidade organizada e económico-financeira à escala global conduziu os Estados a adotar mecanismos mais agressivos para os direitos fundamentais dos cidadãos. Nesse sentido, e progressivamente, o confisco tornou-se num instrumento estadual da maior importância no combate às novas formas de criminalidade, procurando “atacar” aquilo que constitui a razão da prática do crime: o lucro. Ora, a introdução da perda alargada no ordenamento português resultou da constatação da insuficiência da tradicional perda dos instrumentos, produtos e vantagens, reforçando a ideia de que “o crime não compensa”. Não obstante, o regime instituído pelo legislador português na Lei nº 5/2002 de 11 de janeiro ainda hoje se mostra controverso a vários níveis, não só devido a algumas das soluções adotadas, mas sobretudo por colidir com determinados direitos e princípios constitucionais.The development of organized and economic and financial crime on a global scale has led States to adopt more aggressive mechanisms for citizens' fundamental rights. For this reason, confiscation has progressively become a state instrument of major importance in combating new forms of crime, seeking to "attack" what constitutes the reason for the practice of crime: profit. The introduction of the extended confiscation in the portuguese system is a result of the insufficient traditional confiscation of instruments and products, reinforcing the idea that "crime does not pay". Nevertheless, the regime established by the Portuguese legislator in the Law no. 5/2002 of January 11th is still controversial in several levels, not only due to some of the solutions adopted, but also because it conflicts with certain constitutional rights and principles. The development of organized and economic and financial crime on a global scale has led States to adopt more aggressive mechanisms for citizens' fundamental rights. For this reason, confiscation has progressively become a state instrument of major importance in combating new forms of crime, seeking to "attack" what constitutes the reason for the practice of crime: profit. The introduction of the extended confiscation in the portuguese system is a result of the insufficient traditional confiscation of instruments and products, reinforcing the idea that "crime does not pay". Nevertheless, the regime established by the Portuguese legislator in the Law no. 5/2002 of January 11th is still controversial in several levels, not only due to some of the solutions adopted, but also because it conflicts with certain constitutional rights and principles.2019-10-07info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesishttp://hdl.handle.net/10316/90353http://hdl.handle.net/10316/90353TID:202498581porCoelho, João Pedro dos Santosinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2022-05-25T04:25:45Zoai:estudogeral.uc.pt:10316/90353Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T21:10:30.485339Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
dc.title.none.fl_str_mv Perda de bens a favor do Estado na Lei nº 5/2002 de 11 de janeiro – medida de combate à criminalidade organizada e económico-financeira
Extended confiscation in Law no. 5/2002 of January 11th – measure to combat organized and economic and financial crime
title Perda de bens a favor do Estado na Lei nº 5/2002 de 11 de janeiro – medida de combate à criminalidade organizada e económico-financeira
spellingShingle Perda de bens a favor do Estado na Lei nº 5/2002 de 11 de janeiro – medida de combate à criminalidade organizada e económico-financeira
Coelho, João Pedro dos Santos
perda alargada
património
vantagens
Diretiva 2014/42/UE
criminalidade organizada e económico-financeira
extended confiscation
property
benefits
Directive 2014/42/EU
organized and financial crime
title_short Perda de bens a favor do Estado na Lei nº 5/2002 de 11 de janeiro – medida de combate à criminalidade organizada e económico-financeira
title_full Perda de bens a favor do Estado na Lei nº 5/2002 de 11 de janeiro – medida de combate à criminalidade organizada e económico-financeira
title_fullStr Perda de bens a favor do Estado na Lei nº 5/2002 de 11 de janeiro – medida de combate à criminalidade organizada e económico-financeira
title_full_unstemmed Perda de bens a favor do Estado na Lei nº 5/2002 de 11 de janeiro – medida de combate à criminalidade organizada e económico-financeira
title_sort Perda de bens a favor do Estado na Lei nº 5/2002 de 11 de janeiro – medida de combate à criminalidade organizada e económico-financeira
author Coelho, João Pedro dos Santos
author_facet Coelho, João Pedro dos Santos
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Coelho, João Pedro dos Santos
dc.subject.por.fl_str_mv perda alargada
património
vantagens
Diretiva 2014/42/UE
criminalidade organizada e económico-financeira
extended confiscation
property
benefits
Directive 2014/42/EU
organized and financial crime
topic perda alargada
património
vantagens
Diretiva 2014/42/UE
criminalidade organizada e económico-financeira
extended confiscation
property
benefits
Directive 2014/42/EU
organized and financial crime
description Dissertação de Mestrado em Direito apresentada à Faculdade de Direito
publishDate 2019
dc.date.none.fl_str_mv 2019-10-07
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/10316/90353
http://hdl.handle.net/10316/90353
TID:202498581
url http://hdl.handle.net/10316/90353
identifier_str_mv TID:202498581
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
instacron:RCAAP
instname_str Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
instacron_str RCAAP
institution RCAAP
reponame_str Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
collection Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
repository.name.fl_str_mv Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1799133999193391104