Experiências traumáticas na infância e resiliência em jovens adultos: relação com a adaptação ao Ensino Superior
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2020 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10348/9869 |
Resumo: | As adversidades são uma constante na vida humana, no entanto, as experiências traumáticas representam um sério impacto no desenvolvimento infantil e, tendencialmente, no comprometimento da vida adulta, podendo gerar dificuldades físicas e patologias clínicas ao longo do percurso de vida (Camargo et al., 2017). A resiliência acarreta um enorme papel na vida do indivíduo, auxiliando na compreensão do percurso desenvolvimental perante eventos adversos, como é o caso das vivências traumáticas na infância. O presente estudo surge com o intuito de perceber a relação entre as experiências traumáticas na infância e a resiliência dos estudantes universitários. A amostra foi constituída por 217 estudantes com idades compreendidas entre os 18 e os 25 anos a frequentar a licenciatura numa universidade portuguesa. Além do Questionário Sociodemográfico foram aplicados os instrumentos Connor-Davidson Resilience Scale (CD-RISC) e o Childhood Trauma Questionnaire (CTQ). Os resultados indicam que as experiências traumáticas vivenciadas na infância se relacionam de forma negativa com a resiliência dos estudantes universitários; a resiliência parece associar-se positivamente com a idade; não se verificam diferenças estatisticamente significativas entre os sexos relativamente à resiliência, somente na confiança nos instintos, tolerância de efeitos negativos e efeito de fortalecimento face ao stresse em que o sexo masculino se destaca; por fim, a negligência emocional exerce um efeito preditor em algumas dimensões da resiliência dos estudantes universitários.As adversidades são uma constante na vida humana, no entanto, as experiências traumáticas representam um sério impacto no desenvolvimento infantil e, tendencialmente, no comprometimento da vida adulta, podendo gerar dificuldades físicas e patologias clínicas ao longo do percurso de vida (Camargo et al., 2017). A resiliência acarreta um enorme papel na vida do indivíduo, auxiliando na compreensão do percurso desenvolvimental perante eventos adversos, como é o caso das vivências traumáticas na infância. O presente estudo surge com o intuito de perceber a relação entre as experiências traumáticas na infância e a resiliência dos estudantes universitários. A amostra foi constituída por 217 estudantes com idades compreendidas entre os 18 e os 25 anos a frequentar a licenciatura numa universidade portuguesa. Além do Questionário Sociodemográfico foram aplicados os instrumentos Connor-Davidson Resilience Scale (CD-RISC) e o Childhood Trauma Questionnaire (CTQ). Os resultados indicam que as experiências traumáticas vivenciadas na infância se relacionam de forma negativa com a resiliência dos estudantes universitários; a resiliência parece associar-se positivamente com a idade; não se verificam diferenças estatisticamente significativas entre os sexos relativamente à resiliência, somente na confiança nos instintos, tolerância de efeitos negativos e efeito de fortalecimento face ao stresse em que o sexo masculino se destaca; por fim, a negligência emocional exerce um efeito preditor em algumas dimensões da resiliência dos estudantes universitários. |
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Além do Questionário Sociodemográfico foram aplicados os instrumentos Connor-Davidson Resilience Scale (CD-RISC) e o Childhood Trauma Questionnaire (CTQ). Os resultados indicam que as experiências traumáticas vivenciadas na infância se relacionam de forma negativa com a resiliência dos estudantes universitários; a resiliência parece associar-se positivamente com a idade; não se verificam diferenças estatisticamente significativas entre os sexos relativamente à resiliência, somente na confiança nos instintos, tolerância de efeitos negativos e efeito de fortalecimento face ao stresse em que o sexo masculino se destaca; por fim, a negligência emocional exerce um efeito preditor em algumas dimensões da resiliência dos estudantes universitários.As adversidades são uma constante na vida humana, no entanto, as experiências traumáticas representam um sério impacto no desenvolvimento infantil e, tendencialmente, no comprometimento da vida adulta, podendo gerar dificuldades físicas e patologias clínicas ao longo do percurso de vida (Camargo et al., 2017). A resiliência acarreta um enorme papel na vida do indivíduo, auxiliando na compreensão do percurso desenvolvimental perante eventos adversos, como é o caso das vivências traumáticas na infância. O presente estudo surge com o intuito de perceber a relação entre as experiências traumáticas na infância e a resiliência dos estudantes universitários. A amostra foi constituída por 217 estudantes com idades compreendidas entre os 18 e os 25 anos a frequentar a licenciatura numa universidade portuguesa. Além do Questionário Sociodemográfico foram aplicados os instrumentos Connor-Davidson Resilience Scale (CD-RISC) e o Childhood Trauma Questionnaire (CTQ). Os resultados indicam que as experiências traumáticas vivenciadas na infância se relacionam de forma negativa com a resiliência dos estudantes universitários; a resiliência parece associar-se positivamente com a idade; não se verificam diferenças estatisticamente significativas entre os sexos relativamente à resiliência, somente na confiança nos instintos, tolerância de efeitos negativos e efeito de fortalecimento face ao stresse em que o sexo masculino se destaca; por fim, a negligência emocional exerce um efeito preditor em algumas dimensões da resiliência dos estudantes universitários.Adversities are a constant in human life, however, traumatic experiences represent a serious impact on child development and, tendentially, on the impairment of adult life, which may generate physical difficulties and clinical pathologies throughout the life course (Camargo et al., 2017). Resilience plays an enormous role in the individual's life, helping to understand the developmental path in the face of adverse events, such as traumatic experiences in childhood. This study aims to understand the relationship between traumatic experiences in childhood and the resilience of university students. The sample consisted of 217 students aged between 18 and 25 years attending the undergraduation at a portuguese university. In addition to the Sociodemographic Questionnaire, the Connor-Davidson Resilience Scale (CD-RISC) and the Childhood Trauma Questionnaire (CTQ) instruments were applied. The results indicate that the traumatic experiences in childhood are negatively related to the resilience of university students; resilience seems to be positively associated with age; there are no statistically significant differences between the sexes regarding resilience, only in the confidence in the instincts, tolerance of negative effects and strengthening effect in the face of stress in which the male gender stands out; finally, emotional neglect has a predictive effect on some dimensions of the resilience of university students.2020-05-15T19:28:34Z2020-01-28T00:00:00Z2020-01-28info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfapplication/pdfapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10348/9869porTeixeira, Cláudia Raquel Pereirainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2024-02-02T12:45:04Zoai:repositorio.utad.pt:10348/9869Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T02:03:54.834833Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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As adversidades são uma constante na vida humana, no entanto, as experiências traumáticas representam um sério impacto no desenvolvimento infantil e, tendencialmente, no comprometimento da vida adulta, podendo gerar dificuldades físicas e patologias clínicas ao longo do percurso de vida (Camargo et al., 2017). A resiliência acarreta um enorme papel na vida do indivíduo, auxiliando na compreensão do percurso desenvolvimental perante eventos adversos, como é o caso das vivências traumáticas na infância. O presente estudo surge com o intuito de perceber a relação entre as experiências traumáticas na infância e a resiliência dos estudantes universitários. A amostra foi constituída por 217 estudantes com idades compreendidas entre os 18 e os 25 anos a frequentar a licenciatura numa universidade portuguesa. Além do Questionário Sociodemográfico foram aplicados os instrumentos Connor-Davidson Resilience Scale (CD-RISC) e o Childhood Trauma Questionnaire (CTQ). Os resultados indicam que as experiências traumáticas vivenciadas na infância se relacionam de forma negativa com a resiliência dos estudantes universitários; a resiliência parece associar-se positivamente com a idade; não se verificam diferenças estatisticamente significativas entre os sexos relativamente à resiliência, somente na confiança nos instintos, tolerância de efeitos negativos e efeito de fortalecimento face ao stresse em que o sexo masculino se destaca; por fim, a negligência emocional exerce um efeito preditor em algumas dimensões da resiliência dos estudantes universitários.As adversidades são uma constante na vida humana, no entanto, as experiências traumáticas representam um sério impacto no desenvolvimento infantil e, tendencialmente, no comprometimento da vida adulta, podendo gerar dificuldades físicas e patologias clínicas ao longo do percurso de vida (Camargo et al., 2017). A resiliência acarreta um enorme papel na vida do indivíduo, auxiliando na compreensão do percurso desenvolvimental perante eventos adversos, como é o caso das vivências traumáticas na infância. O presente estudo surge com o intuito de perceber a relação entre as experiências traumáticas na infância e a resiliência dos estudantes universitários. A amostra foi constituída por 217 estudantes com idades compreendidas entre os 18 e os 25 anos a frequentar a licenciatura numa universidade portuguesa. Além do Questionário Sociodemográfico foram aplicados os instrumentos Connor-Davidson Resilience Scale (CD-RISC) e o Childhood Trauma Questionnaire (CTQ). Os resultados indicam que as experiências traumáticas vivenciadas na infância se relacionam de forma negativa com a resiliência dos estudantes universitários; a resiliência parece associar-se positivamente com a idade; não se verificam diferenças estatisticamente significativas entre os sexos relativamente à resiliência, somente na confiança nos instintos, tolerância de efeitos negativos e efeito de fortalecimento face ao stresse em que o sexo masculino se destaca; por fim, a negligência emocional exerce um efeito preditor em algumas dimensões da resiliência dos estudantes universitários. |
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