A escultura decorativa de Portugal: o grupo de Beja
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2007 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.26/6704 |
Resumo: | Este texto colectivo percorre e reavalia os aspectos mais significativos dos materiais e elementos de escultura arquitectónica que, tendo sido habitualmente classificados como de época visigótica, se integram no chamado grupo de Beja o qual, geograficamente, corresponde ao território que, a ocidente de Badajoz, inclui Elvas e Juromenha, e integra, de um lado e do outro do rio Guadiana, Vera Cruz de Marmelar; Beja; Mértola, Moura, Serpa e Aroche, indo até ao Atlântico (Castro da Cola e Sines). O estudo deste conjunto de escultura decorativa é feito numa perspectiva que considera os acontecimentos político-militares de 711 como não produtores de alterações radicais, pelo menos a curto prazo. Apresentam-se, entre outros aspectos, indícios claros da continuidade de comunidades cristãs (moçárabes) neste território, para além daquela data. Apesar de não se conhecerem os contextos arqueológicos originais da maioria das peças estudadas – muitas delas depositadas em Museus sem ter havido um registo rigoroso de local de proveniência e das circunstâncias do achado – o panorama torna-se menos nebuloso com os resultados de escavações arqueológicas, recentes, levadas a cabo em Mértola, e nas quais apareceram novos elementos, inseridos em contextos culturais arqueológicos mais precisos. Apresentam-se ainda as temáticas e os elementos decorativos mais comuns presentes na escultura decorativa encontrada no território do sudoeste peninsular. |
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