Controlo e paixão
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2001 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10437/600 |
Resumo: | As ciências da computação, incluindo a cibernética e disciplinas associadas, são normalmente definidas e muitas vezes questionados do ponto de vista do controlo. Essa afirmação sublinha que essas ciências se encontram em continuidade com as tendências racionalistas e iluministas da modernidade. Neste artigo sustenta-se que, pelo contrário, o controlo passional e emocional dos «utilizadores» é pelo menos tão importante quanto os mecanismos de controlo técnico. O pressuposto geral da nossa hipótese é que uma série de impurezas provenientes da experiência ligadas à economia, política e à cultura, só são possíveis de ser articuladas através das ligações passionais. Estas ligações são ao mesmo tempo racionais e não racionais, e apenas no caso limite em que existisse um controlo técnico absoluto seria possível eliminar da técnica a dimensão do «humano». |
id |
RCAP_792b2f9377981148c6f7f92f78d43376 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:recil.ensinolusofona.pt:10437/600 |
network_acronym_str |
RCAP |
network_name_str |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
repository_id_str |
7160 |
spelling |
Controlo e paixãoCOMUNICAÇÃOFILOSOFIAESTÉTICA DA COMUNICAÇÃOSOCIOLOGIA CONTEMPORÂNEACOMMUNICATIONPHILOSOPHYCOMMUNICATION AESTHETICSCONTEMPORARY SOCIOLOGYAs ciências da computação, incluindo a cibernética e disciplinas associadas, são normalmente definidas e muitas vezes questionados do ponto de vista do controlo. Essa afirmação sublinha que essas ciências se encontram em continuidade com as tendências racionalistas e iluministas da modernidade. Neste artigo sustenta-se que, pelo contrário, o controlo passional e emocional dos «utilizadores» é pelo menos tão importante quanto os mecanismos de controlo técnico. O pressuposto geral da nossa hipótese é que uma série de impurezas provenientes da experiência ligadas à economia, política e à cultura, só são possíveis de ser articuladas através das ligações passionais. Estas ligações são ao mesmo tempo racionais e não racionais, e apenas no caso limite em que existisse um controlo técnico absoluto seria possível eliminar da técnica a dimensão do «humano».The sciences of computation, among them cybernetics and associated fields, are usually defined and criticized from the point of view of control. These statement enhances a continuity with the trends of modernity in the sense of rationality and Enlightment. This article stres - ses, on the contrary, that the «users» passio nal and emotional control is at least as important as the mechanisms of control. The general supposition of our hypotheses is that economic, poli - tical and cultural phenomena introduce some impurities that can only be managed by emotional connectivity. This kind of connections are at the same time rational and not rational, and only in the limit case of a complete technical control would it be possible to eliminate the human dimension from technology.Edições Universitárias Lusófonas2009-12-31T12:00:30Z2001-01-01T00:00:00Z2001info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10437/600por1645-2585Miranda, José Bragança deinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-03-09T14:04:55Zoai:recil.ensinolusofona.pt:10437/600Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T17:12:48.091030Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
dc.title.none.fl_str_mv |
Controlo e paixão |
title |
Controlo e paixão |
spellingShingle |
Controlo e paixão Miranda, José Bragança de COMUNICAÇÃO FILOSOFIA ESTÉTICA DA COMUNICAÇÃO SOCIOLOGIA CONTEMPORÂNEA COMMUNICATION PHILOSOPHY COMMUNICATION AESTHETICS CONTEMPORARY SOCIOLOGY |
title_short |
Controlo e paixão |
title_full |
Controlo e paixão |
title_fullStr |
Controlo e paixão |
title_full_unstemmed |
Controlo e paixão |
title_sort |
Controlo e paixão |
author |
Miranda, José Bragança de |
author_facet |
Miranda, José Bragança de |
author_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Miranda, José Bragança de |
dc.subject.por.fl_str_mv |
COMUNICAÇÃO FILOSOFIA ESTÉTICA DA COMUNICAÇÃO SOCIOLOGIA CONTEMPORÂNEA COMMUNICATION PHILOSOPHY COMMUNICATION AESTHETICS CONTEMPORARY SOCIOLOGY |
topic |
COMUNICAÇÃO FILOSOFIA ESTÉTICA DA COMUNICAÇÃO SOCIOLOGIA CONTEMPORÂNEA COMMUNICATION PHILOSOPHY COMMUNICATION AESTHETICS CONTEMPORARY SOCIOLOGY |
description |
As ciências da computação, incluindo a cibernética e disciplinas associadas, são normalmente definidas e muitas vezes questionados do ponto de vista do controlo. Essa afirmação sublinha que essas ciências se encontram em continuidade com as tendências racionalistas e iluministas da modernidade. Neste artigo sustenta-se que, pelo contrário, o controlo passional e emocional dos «utilizadores» é pelo menos tão importante quanto os mecanismos de controlo técnico. O pressuposto geral da nossa hipótese é que uma série de impurezas provenientes da experiência ligadas à economia, política e à cultura, só são possíveis de ser articuladas através das ligações passionais. Estas ligações são ao mesmo tempo racionais e não racionais, e apenas no caso limite em que existisse um controlo técnico absoluto seria possível eliminar da técnica a dimensão do «humano». |
publishDate |
2001 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2001-01-01T00:00:00Z 2001 2009-12-31T12:00:30Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://hdl.handle.net/10437/600 |
url |
http://hdl.handle.net/10437/600 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
1645-2585 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Edições Universitárias Lusófonas |
publisher.none.fl_str_mv |
Edições Universitárias Lusófonas |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação instacron:RCAAP |
instname_str |
Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação |
instacron_str |
RCAAP |
institution |
RCAAP |
reponame_str |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
collection |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1799131225328189440 |