Abordagem diagnóstica e terapêutica na espondilólise em atletas
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2021 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10451/52101 |
Resumo: | Trabalho Final do Curso de Mestrado Integrado em Medicina, Faculdade de Medicina, Universidade de Lisboa, 2021 |
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Abordagem diagnóstica e terapêutica na espondilólise em atletasEspondilóliseDiagnóstico imagiológicoTratamento conservadorTratamento cirúrgicoAtletaOrtopediaDomínio/Área Científica::Ciências MédicasTrabalho Final do Curso de Mestrado Integrado em Medicina, Faculdade de Medicina, Universidade de Lisboa, 2021Objetivo: Elaboração de um conjunto de recomendações no que diz respeito ao diagnóstico e abordagem terapêutica da espondilólise e espondilolistese de baixo grau em atletas. Metodologia: Revisão da literatura entre 2000 e 2020, nomeadamente de estudos retrospetivos, séries de casos e revisões sistemáticas com a pesquisa das seguintes palavras-chave: espondilólise, espondilolistese, diagnóstico, tratamento conservador, tratamento cirúrgico, resultados e atletas. Resultados: Foram selecionados 16 artigos(a), 14 com foco no tratamento (5 apenas conservador, 3 apenas cirúrgico, 6 em ambos) e 2 cujo conteúdo principal era a metodologia diagnóstica. Apesar da TC ser o método de eleição para documentar a fratura e a sua consolidação, outros métodos como a SPECT ou a RM têm maior sensibilidade para detetar alterações mais precoces na pars articularis. O tratamento conservador passa pela cessação da atividade física seguida de um programa de fisioterapia, tendo a maioria dos estudos apresentado ótimos outcomes para 85,7-92,2% dos atletas. O regresso à prática desportiva foi possível entre os 3,7 e os 5,9 meses. A maioria dos estudos incluem ortóteses no tratamento conservador, mas evidência recente mostra que esta não altera o outcome. Também o tratamento cirúrgico demonstrou ter excelentes resultados com maior foco nas técnicas de reparação da pars articularis. 80% dos atletas intervencionados, regressam à prática desportiva entre 6-7,9 meses após a cirurgia. Muitos estudos avaliam ainda a taxa de consolidação da lise, com resultados variáveis, no entanto não é um fator essencial para o atleta poder regressar à prática desportiva. Conclusões: A heterogeneidade dos estudos e o baixo grau de evidência dos mesmos não permite chegar a conclusões com elevado grau de evidência. O diagnóstico e tratamento precoces têm importância no regresso mais rápido dos atletas à prática desportiva. Para tal, é importante recorrer a métodos de imagem que documentem alterações ainda antes da existência de uma fratura, tal como a RM ou a SPECT. O tratamento conservador deve ser a abordagem inicial e tem excelentes outcomes, sobretudo com a cessação da prática desportiva. Após seis meses de falência terapêutica, a cirurgia é uma opção viável como segunda linha e apresenta também excelentes outcomes, oferecendo aos atletas uma nova oportunidade de regresso à prática desportiva.Purpose: Elaboration of a set of recommendations regarding the diagnosis and therapeutic approach to spondylolysis and low-grade spondylolisthesis in athletes. Methodology: Literature review between 2000 and 2020, namely of retrospective studies, case series and systematic reviews with the search of the following keywords: spondylolysis, spondylolisthesis, diagnosis, conservative treatment, surgical treatment, results and athletes. Results: 16(a) articles were selected, 14 of them focusing on treatment (5 only conservative, 3 only surgical, 6 with conservative and surgical) and 2 about diagnostic approach. Although being CT the main choice for observe the fracture and its consolidation, other methods such as SPECT or MRI have more sensitivity to detect earlier changes. Conservative treatment is based on stopping physical activity, followed by a structured physiotherapy program, with the majority of the studies showing excellent outcomes for 85.7-92.2% of the athletes. Return to play was possible between 3.7 and 5.9 months. Most studies included also the use of orthosis, but recent evidence shows that its use doesn’t change the outcomes. Surgical treatment also proved to have excellent results, with a greater focus on direct repair of the pars articularis techniques. 80% of the athletes who underwent surgery returned to play between 6 to 7.9 months after surgery. Many studies still assess the lysis consolidation rate, with variable results, however it’s not an essential outcome on athletes return. Conclusions: The heterogeneity of the studies and their low level of evidence doesn’t allow any strong conclusions. Early diagnosis and treatment are important for a faster return to practice. For this, it is important to use imaging methods that document changes even before the existence of a fracture, such as MRI or SPECT. Conservative treatment should be the initial approach and has excellent outcomes, especially when there is total interruption of the sports practice. After six months of failed conservative approach, surgery is a viable option having also excellent results.Fernandes, PedroRepositório da Universidade de LisboaRodrigues, Gonçalo Gaspar do Nascimento2023-06-29T00:30:52Z2021-072021-07-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10451/52101TID:202903281porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-11-08T16:57:06Zoai:repositorio.ul.pt:10451/52101Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T22:03:13.360772Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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