Portugal e os viajantes estrangeiros nos séculos XVIII e XIX
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2003 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | https://eao.oeiras.pt/index.php/DOC/article/view/97 |
Resumo: | A moda da viagem instituiu-se na Inglaterra, no século XVII, como complemento da educação dos rapazes de boas famílias. Em alguns casos teve como uma das consequências um relato escrito, mas este tornou-se quase obrigatório, no século XVIII, sobretudo quando o país visitado era mal conhecido. Na segunda metade do século, Portugal começa a aparecer cada vez mais no percurso dos viajantes, com razões que, por um lado, tinham a ver com a pouca segurança da travessia da França revolucionária, mas por outro tinham justificações no próprio país. Além dos casos particulares como o da Inglaterra, mais desperta para a existência de Portugal na sequência do casamento de Carlos II com Catarina de Bragança, houve uma circunstância que, mais que todas, chamou a atenção dos contemporâneos: o terramoto de 1755, cujas consequências catastróficas suscitaram na Europa uma polémica filosófica, na qual tomaram parte Voltaire, Kant e Rousseau, entre outros, quanto à existência de um Deus capaz de destruir a sua própria obra e que, dizendo-se o Deus da bondade, podia causar tão grande sofrimento. |
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