Eu faço sexo amoroso : a sexualidade dos jovens pela voz dos próprios
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2012 |
Tipo de documento: | Livro |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.2/3154 |
Resumo: | No caso do presente livro, resultado de uma tese de doutoramento, para além da reflexão sobre o tema, é ainda oferecido um mapa do entendimento da vivência da sexualidade por parte dos jovens no contexto cultural e temporal do estudo. A palavra, em discurso directo, é dada aos jovens. A autora, utilizando grupos de discussão, recolheu discursos de jovens, entre os 18 e os 23 anos, sobre as suas atitudes e experiencias em relação à sexua- lidade. É esta a grande novidade do material que aqui é encontrado. Conhecer, mais de perto, um pensamento e experiências a que dificilmente se tem acesso pois, tomando as palavras dos próprios, «falar assim descaradamente, tudo direitinho, (só) com o meu namorado... e com a minha melhor amiga» e explica-se: é que, com os pais, apesar de «eles me meterem à vontade para falar... é muito esquisito», «é uma questão de respeito», com os amigos «diz-se mais o que vem da boca para fora», «uma pessoa expande-se, fica mais à vontade e li- berta-se mais». À sexualidade em geral, e à sexualidade dos adolescentes em par- ticular, dificilmente se tem acesso. Numa revisitação à investigação sobre sexualidade não tem sido possível encontrar estudos que acedam directa e objectivamente, sem contaminação de instrumentos de recolha da informação ou da presença do investigador (ou colaboradores deste), a este objecto de estudo — vicissitudes da própria investigação, naturalmente.. Se é uma pessoa interessada em conhecer a realidade que o cir- cunda ou uma pessoa preocupada em pensar e agir de acordo com a maior aproximação à realidade irá, seguramente, deter-se na leitura destas páginas. Se é educador ou educadora, em contexto formal (es- cola) ou não formal (casa, rua, os espaços que habita), então este livro faz parte da bibliografia que deve consultar, material indiscutivelmente fundamental para pensar ou repensar a comunicação com os jovens, programar estratégias de intervenção, delinear politicas de educação e saúde. |
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