O efeito da autoeficácia no desempenho individual de trabalho: efeito moderador da atitude e experiência face ao teletrabalho
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2023 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.26/49966 |
Resumo: | Subsequente a um contexto pandémico que se verificou amplamente condicionante não só na vida e componente social dos indivíduos, mas também na sua vertente laboral, reinventando diversas formas de desempenhar o trabalho, esta dissertação e estudo, pretende aprofundar o conhecimento e perspetivas sobre esta nova realidade enquanto fenómeno individual e de que maneira estes condicionam não só a forma como se trabalha, mas também como os indivíduos se posicionam face a esta nova realidade e os resultados que daí advêm. Com recurso a uma moderação moderada, pretendeu-se compreender o efeito das Atitudes face ao Teletrabalho na relação entre a Autoeficácia e o Desempenho Individual de Trabalho, bem como se este efeito é diferente consoante a Experiência em Teletrabalho – híbrido e remoto. Pretende ser um estudo não-experimental, quantitativo com base num questionário aplicado em inglês, onde são utilizadas as escalas ‘New General Self-Efficacy Scale’ (Chen et al., 2001), a escala ‘Cross-cultural Adaptation of the Individual Work Performance (Koopmans et al., 2014), e ‘Telecommuting Atitudes Scale’ (Clark et al. 2012), nas suas versões originais. Os resultados demonstram que existe, de facto, uma correlação entre as variáveis apresentadas, no entanto, só foi possível refutar parcialmente, a hipótese levantada relativamente ao efeito na variável Comportamentos Contraproducentes. Evidencia-se, em contexto onde a modalidade de trabalho seja essencialmente remota, um aumento de Comportamentos Contraproducentes em indivíduos que se percecionem mais autoeficazes e percecionem também um maior Work-Life Balance. O mesmo acontece para os que percecionem menores Benefícios relativos ao teletrabalho. Tais resultados indiciam que a perceção e a experiência em teletrabalho exercem de facto, influência sobre as ações dos colaboradores e afetam, não só o seu Desempenho Global como a imagem e valor da organização, sendo de grande importância, não só a correta medição de performance, como o desenvolvimento de estratégias e mecanismos que, de forma positiva, possam ser aplicados neste contexto laboral com o intuito de promover melhores resultados para ambas as partes. |
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O efeito da autoeficácia no desempenho individual de trabalho: efeito moderador da atitude e experiência face ao teletrabalhoAutoeficáciaAtitude face ao teletrabalhoTeletrabalhoExperiênciaDesempenho Individual de trabalhoModeração moderadaDomínio/Área Científica::Ciências Sociais::Economia e GestãoSubsequente a um contexto pandémico que se verificou amplamente condicionante não só na vida e componente social dos indivíduos, mas também na sua vertente laboral, reinventando diversas formas de desempenhar o trabalho, esta dissertação e estudo, pretende aprofundar o conhecimento e perspetivas sobre esta nova realidade enquanto fenómeno individual e de que maneira estes condicionam não só a forma como se trabalha, mas também como os indivíduos se posicionam face a esta nova realidade e os resultados que daí advêm. Com recurso a uma moderação moderada, pretendeu-se compreender o efeito das Atitudes face ao Teletrabalho na relação entre a Autoeficácia e o Desempenho Individual de Trabalho, bem como se este efeito é diferente consoante a Experiência em Teletrabalho – híbrido e remoto. Pretende ser um estudo não-experimental, quantitativo com base num questionário aplicado em inglês, onde são utilizadas as escalas ‘New General Self-Efficacy Scale’ (Chen et al., 2001), a escala ‘Cross-cultural Adaptation of the Individual Work Performance (Koopmans et al., 2014), e ‘Telecommuting Atitudes Scale’ (Clark et al. 2012), nas suas versões originais. Os resultados demonstram que existe, de facto, uma correlação entre as variáveis apresentadas, no entanto, só foi possível refutar parcialmente, a hipótese levantada relativamente ao efeito na variável Comportamentos Contraproducentes. Evidencia-se, em contexto onde a modalidade de trabalho seja essencialmente remota, um aumento de Comportamentos Contraproducentes em indivíduos que se percecionem mais autoeficazes e percecionem também um maior Work-Life Balance. O mesmo acontece para os que percecionem menores Benefícios relativos ao teletrabalho. Tais resultados indiciam que a perceção e a experiência em teletrabalho exercem de facto, influência sobre as ações dos colaboradores e afetam, não só o seu Desempenho Global como a imagem e valor da organização, sendo de grande importância, não só a correta medição de performance, como o desenvolvimento de estratégias e mecanismos que, de forma positiva, possam ser aplicados neste contexto laboral com o intuito de promover melhores resultados para ambas as partes.Subsequent to a pandemic context that became largely conditioning, not only in the life and social dimension for each individual, but also in their work aspect, reinventing different ways of doing the job and achieving performance. This dissertation project and study intends to deepen the knowledge and perspectives about this new reality, seeing it as an individual phenomenon, and how these condition not only the way the work is done, but also how individuals position themselves in the face of this new reality, and the results that hence come. Using a moderated moderation, the aim was to understand the impact of Attitudes towards Telecommuting on the relationship between Self-efficacy and Individual Work Performance, as well as whether this effect is different according to the Experience in Telecommuting – being hybrid or remote. It intends to be a non-experimental, quantitative study based on one questionnaire, applied in English. The scales used on this study are the ‘New General Self-Efficacy Scale’ (Chen et al., 2001), the scale of ‘Cross-cultural Adaptation of the Individual Work Performance (Koopmans et al., 2014), and ‘Telecommuting Attitudes Scale’ (Clark et al. 2012), in their original versions. Results show that, in fact, there’s a correlation between the presented variables. However, we were only able to partially refute the hypothesis raised, related with the effect on the Counterproductive Behaviour variable.Andrade, LuísRepositório ComumNeves, Ana Carolina Batista2024-02-21T15:06:11Z2023-12-202023-12-20T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.26/49966TID:203534590porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2024-02-22T19:39:03Zoai:comum.rcaap.pt:10400.26/49966Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T03:10:51.312274Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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