Mediação pública familiar em uma perspectiva luso-brasileira
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10451/55072 |
Resumo: | O estudo se destina à mediação pública familiar, em uma perspectiva do direito comparado envolvendo Portugal e Brasil. Tem como objetivo entender a sistemática adotada por esses dois países acerca do instituto, que ainda desafia esclarecimentos e disseminação. As vantagens da autocomposição, em contraposição à heterocomposição, são, especialmente, a resolução adequada do conflito, com o alcance dos interesses subjacentes por meio do diálogo realizado pelas partes, conduzido por um mediador qualificado e imparcial, e a celeridade processual. A mediação é regida por princípios e normas próprias de acordo com a legislação de cada país. Há inúmeras semelhanças e algumas diferenças, dentre as quais se destaca a voluntariedade ou não na adesão à mediação. Seria a obrigatoriedade incompatível com a natureza do instituto? Portugal e Brasil adotam posições diferentes, assim como outros países da União Europeia e das Américas, o que levanta reflexões sobre o melhor caminho a ser seguido. O âmbito material de aplicação da mediação pública familiar é amplo, mas não ilimitado. Os critérios de mediabilidade adotados pelos países em análise aparentemente são diversos, mas um estudo aprofundado conduz à conclusão de adoção de parâmetro idêntico baseado na disponibilidade do direito. Afinal, o que isso significa? Considerando as inúmeras normas de ordem pública que permeiam o Direito de Família; considerando a existência de parcela disponível de direitos indisponíveis, é um desafio se encontrar uma única resposta à esta indagação. Buscamos ensinamentos diversos para esclarecê-la, assim como para propor critérios para sua delimitação. Por fim, abordamos a utilização de ferramentas digitais na mediação. Passamos das ADRs (Alternative Dispute Resolution) para ODRs (Online dispute resolution), sendo estas ampliadas pelo emprego mais recente de Inteligência Artificial (IA). Os desafios são grandes. |
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Mediação pública familiar em uma perspectiva luso-brasileiraDireito da famíliaMediaçãoResolução de conflitosDireito comparadoBrasilPortugalTeses de mestrado - 2022Direito civilO estudo se destina à mediação pública familiar, em uma perspectiva do direito comparado envolvendo Portugal e Brasil. Tem como objetivo entender a sistemática adotada por esses dois países acerca do instituto, que ainda desafia esclarecimentos e disseminação. As vantagens da autocomposição, em contraposição à heterocomposição, são, especialmente, a resolução adequada do conflito, com o alcance dos interesses subjacentes por meio do diálogo realizado pelas partes, conduzido por um mediador qualificado e imparcial, e a celeridade processual. A mediação é regida por princípios e normas próprias de acordo com a legislação de cada país. Há inúmeras semelhanças e algumas diferenças, dentre as quais se destaca a voluntariedade ou não na adesão à mediação. Seria a obrigatoriedade incompatível com a natureza do instituto? Portugal e Brasil adotam posições diferentes, assim como outros países da União Europeia e das Américas, o que levanta reflexões sobre o melhor caminho a ser seguido. O âmbito material de aplicação da mediação pública familiar é amplo, mas não ilimitado. Os critérios de mediabilidade adotados pelos países em análise aparentemente são diversos, mas um estudo aprofundado conduz à conclusão de adoção de parâmetro idêntico baseado na disponibilidade do direito. Afinal, o que isso significa? Considerando as inúmeras normas de ordem pública que permeiam o Direito de Família; considerando a existência de parcela disponível de direitos indisponíveis, é um desafio se encontrar uma única resposta à esta indagação. Buscamos ensinamentos diversos para esclarecê-la, assim como para propor critérios para sua delimitação. Por fim, abordamos a utilização de ferramentas digitais na mediação. Passamos das ADRs (Alternative Dispute Resolution) para ODRs (Online dispute resolution), sendo estas ampliadas pelo emprego mais recente de Inteligência Artificial (IA). Os desafios são grandes.This study is intended for public family mediation, in a legal perspective, compared involving Portugal and Brazil. Its purpose is to understand the systematic adopted by these two around the institute, that still challenges clarifications and dissemination. The advantages of the self-composition, as opposed to heterocomposition, are mainly the appropriate resolution for the conflict, with the scope of interests through the dialogue carried out by the parties, conducted by a mediator qualified and impartial, and the speed of the procedure. The mediation is ruled by principles and own regulations according to the Law from each country. There are several similarities and differences, amongst which is distinguished the voluntariness or not in adhering to mediation. Would the obligation incompatible with the institute’s nature? Portugal and Brazil have adopted different positions, like other countries in European Union and The Americas, which raises reflection upon the best way to be followed. The material scope of application of public family mediation is wide, but not unlimited. The areas used of mediation’s criteria adopted by the countries in question are apparently diverse, but a thorough study leads to the conclusion of an identical parameter’s adoption based on law’s availability. After all, what does that mean? Considering many public order’s rules that permeate Family Law; taking into consideration the existence of available portion of unavailable rights, it’s a challenge to find an only answer to that inquiry. We seek instructions to clarify it, as well as to propose criteria for its delimitation. Finally, we approach the use of digital tools in mediation. We go through ADRs to ODRs, these being expanded by the most recent use of Artificial Intelligence (AI). The challenges are big.Pinheiro, Luís de LimaRepositório da Universidade de LisboaMedina, Carolina Martins2022-11-11T15:50:46Z2022-07-042022-07-04T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10451/55072porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-11-08T17:01:49Zoai:repositorio.ul.pt:10451/55072Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T22:05:46.701803Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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