O Investigador Libertino e a Infância como Indeterminado: a escrita científica enquanto ethos inventivo em duas propostas de autorreflexão e desterritorialização do sujeito escolar
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2021 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.21/14036 |
Resumo: | Este artigo encena um diálogo metodológico entre dois projetos de investigação em curso: O investigador libertino – A pesquisa como exercício de exteriorização do pensamento e de transformação da vida e Educação da infância como rito de iniciação – Essência, método e arquétipo. Com base no princípio de que a conversa sobre o conteúdo de uma pesquisa é inseparável da reflexão sobre a construção do seu objeto, e de que é no encontro com o outro que se descentraliza, amplifica e relança o pensamento para lugares antes impensáveis, propõe-se o cotejo de dois trajetos de investigação que, de modos distintos mas através de conceitos comuns (incapturável ou indeterminado; agenciamento e devir), defendem a uma só voz a escrita científica na área das Humanidades como possibilidade de aceder a um ethos inventivo, de exercer a autorreflexão e de deslocar o investigador em relação à sua condição de sujeito escolar. O libertino e a criança cumprem, aqui, a função de espelhar o lugar vulnerável e potente do investigador, figura que oscila entre um dispositivo que o captura e determina e um espaço indeterminado onde se experimenta a possibilidade de articular o que a escola historicamente separa: o estar-a-ser e o estar-a-fazer, a vida e o pensamento. |
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O Investigador Libertino e a Infância como Indeterminado: a escrita científica enquanto ethos inventivo em duas propostas de autorreflexão e desterritorialização do sujeito escolarInvestigaçãoEscrita académicaInventividadeLibertinoInfânciaResearchAcademic writingInventivenessLibertineChildhoodEste artigo encena um diálogo metodológico entre dois projetos de investigação em curso: O investigador libertino – A pesquisa como exercício de exteriorização do pensamento e de transformação da vida e Educação da infância como rito de iniciação – Essência, método e arquétipo. Com base no princípio de que a conversa sobre o conteúdo de uma pesquisa é inseparável da reflexão sobre a construção do seu objeto, e de que é no encontro com o outro que se descentraliza, amplifica e relança o pensamento para lugares antes impensáveis, propõe-se o cotejo de dois trajetos de investigação que, de modos distintos mas através de conceitos comuns (incapturável ou indeterminado; agenciamento e devir), defendem a uma só voz a escrita científica na área das Humanidades como possibilidade de aceder a um ethos inventivo, de exercer a autorreflexão e de deslocar o investigador em relação à sua condição de sujeito escolar. O libertino e a criança cumprem, aqui, a função de espelhar o lugar vulnerável e potente do investigador, figura que oscila entre um dispositivo que o captura e determina e um espaço indeterminado onde se experimenta a possibilidade de articular o que a escola historicamente separa: o estar-a-ser e o estar-a-fazer, a vida e o pensamento.This article is a methodological dialogue between two on-going research projects: The libertine researcher - Inquiry as an exercise in the exteriorisation of thought processes and the transformation of life and The education of children as an initiation rite - Essence, method and archetype. Based on the notion that discussing the contents of a research project is inextricable from reflecting on the construction of the object of study itself; and on the idea that it is by encountering the other that one can decentralise, amplify and redirect one's thought processes towards the unforeseen, we propose an exchange between two research itineraries linked by a common conceptual framework (elusive or indeterminate; assemblage and becoming). Both inquiries promote the idea of scientific writing in the Humanities as a possibility to access an inventive ethos, to exercise self-reflection and dislodge the researcher from his condition as a school subject. The libertine and the child are used to display the fragile and potent condition of the researcher, a figure who oscillates between an apparatus that captures and defines him, and an undetermined space where he may experience the potentiality of uniting that which schooling has historically separated: being and invention, life and thinking. © 2021 Curriculo sem Fronteiras. All rights reserved.RCIPLVallera, TomásAlmeida, Tiago2021-12-02T09:16:22Z20212021-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.21/14036porVallera, T., & Almeida, T. (2021). O investigador libertino e a infância como indeterminado: A escrita científica enquanto ethos inventivo em duas propostas de autorreflexão e desterritorialização do sujeito escolar. Curriculo Sem Fronteiras, 21(2), 497-522. doi:10.35786/1645-1384.v21.n2.41645-138410.35786/1645-1384.v21.n2.4info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-08-03T10:09:40Zoai:repositorio.ipl.pt:10400.21/14036Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T20:21:55.070820Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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