Estudo da projeção de uma unidade de isomerização de nafta química leve

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Duarte, Marina Fernandes
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10362/19597
Resumo: Atualmente o mercado de combustíveis é altamente competitivo e exigente, devido à limitação gradual que se tem efetuado da quantidade de certos compostos, por motivos de saúde e ambientais, como é o caso dos aromáticos. A inexistência dos compostos aromáticos nos combustíveis veio a pôr em causa a potencialidade dos mesmos, como por exemplo o benzeno, que é um composto que tem vindo a ser reduzido mas que, em contrapartida, é dos compostos com maior RON. Assim sendo as refinarias são obrigadas a procurar soluções que visem o cumprimento destes limites sem pôr em causa a qualidade dos combustíveis. Para tal, foram desenvolvidas várias unidades de isomerização, utilizados novos aditivos, entre outras técnicas que ajudam no contorno da problemática, como é o caso do craqueamento catalítico e alquilação. Esta dissertação teve como objetivo a projeção de duas unidades de isomerização em Aspen-Plus, com alimentações distintas, seguindo-se um estudo económico para avaliação da viabilidade de ambos os casos. O caso de estudo 1 consistiu na projeção de uma unidade com uma capacidade de 90,4 Kton/ano, alimentada unicamente por nafta química leve proveniente da unidade de dessulfuração de gasolina. No segundo caso foi somado refinado à alimentação do primeiro caso, proveniente da unidade 200, projetando-se uma unidade de isomerização com uma capacidade produtiva de 272,62 Kton/ano. Dado que ambas as naftas são compostas por 50% de hidrocarbonetos C5 e por sensivelmente 50% de hidrocarbonetos C6, foi escolhida a tecnologia Penex-DIP/DP/DIH da UOP, líder no Mercado. Para a execução da análise económica foram suprimidos vários custos, devido ao facto de se estar a aproveitar o terreno e equipamentos de unidades inativas e ao facto de esta ser uma refinaria já funcional, capaz de fornecer todos os recursos necessários atempadamente. Estudada a viabilidade de ambos os projetos, chegou-se à conclusão de que eram altamente promissores, com uma taxa de ocupação mínima de 30% e 18%, e com uma TIR de 56% e 79%, para os casos I e II, respetivamente.
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