Do natural ao social

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Castro, José
Data de Publicação: 2009
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10198/7256
Resumo: A floresta ocupa hoje na região Norte uma proporção equivalente à generalidade do país, embora se distinga desse todo pela sua diversidade em espécies, em estruturas e em funções que promove e fornece à nossa sociedade. Desde a Mata da Albergaria, na serra do Gerês, até ao Sobreiral do Romeu, nas encostas da bacia do rio Tua, encontramos hoje na nossa região uma panóplia imensa de situações e circunstâncias que demonstram como o espaço florestal é hoje incontornável nas nossas vidas cada vez mais urbanizadas. Pese embora as preocupações com a floresta estejam referenciadas desde tempos anteriores à nossa nacionalidade, foi apenas durante a segunda metade do século XIX que os trabalhos de Barros Gomes, Pimentel e Pereira Coutinho permitiram definitivamente consolidar um corpo técnico-científico próprio para a Engenharia Florestal. Pelas suas preocupações estes primórdios da Engenharia Florestal identificaram-se com a função reguladora da floresta nos processos naturais, nomeadamente no controlo da erosão eólica e da hídrica, na conservação da produtividade dos solos agrícolas, na regulação do ciclo hidrológico e no amenizar do clima. A sustentabilidade dos sistemas florestais era o objectivo principal para o ordenamento florestal das matas do Reino.
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