Necessidades dos polícias com perturbação pós-stress traumático numa unidade da polícia de intervenção rápida em Benguela

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Balaca, Idalisa Fadília Francisco
Data de Publicação: 2012
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: https://repositorio.cespu.pt/handle/20.500.11816/264
http://hdl.handle.net/20.500.11816/264
Resumo: A perturbação pós-stress traumático é a única doença psiquiátrica cujo diagnóstico exige que um factor de stress específico preceda o seu aparecimento. É caracterizada por sintomas que se desenvolvem a seguir à exposição a uma situação de trauma psicológico a que a pessoa reage com medo intenso, horror ou desespero (DSM-IV, 1996). Diferentes modos de pensar e de se comportar, entre diferentes culturas, podem influenciar a maneira pela qual se manifestam as perturbações mentais, embora não constituam, em si mesmas, indícios de disfuncionalidade. Assim, variações normais, determinadas pela cultura, não devem ser rotuladas como perturbação, como é o caso das crenças sociais, religiosas ou políticas (Relatório Mundial da Saúde, 2001). O facto de uma pessoa ter passado por um trauma não significa necessariamente que ela terá pós-stress traumático. Observa-se que num mesmo evento, algumas pessoas podem apresentar esse transtorno e outras não. Essas variações nos levam a julgar que existem também predisposições pessoais a este problema, o que de facto tem sido constatado. Pessoas com outros problemas de ansiedade prévias apresentam maior susceptibilidade a desenvolverem o stress pós-traumático. Pelo que no presente trabalho investigativo retratam-se as necessidades dos polícias com perturbação pós-stress traumático. Para o efeito seleccionou-se os polícias da 3ª unidade de polícias de intervenção rápida de Benguela pelo tipo de actividade laboral que exercem estando expostos a diversas situações traumáticas, bem como achou-se pertinente tratar acerca desta temática pelo facto de não haver nenhum autor Angolano que se tenha debruçado acerca do assunto. Foi curioso notar que apesar de os policias quererem aparentar serem fortes, dizerem estarem prontos para tudo e não se interessarem com os constantes perigos que acarreta a sua profissão, os problemas ligados a família são os mas frequentes dos referidos por eles bem como em função dos problemas que lhes aflige sentem falta do apoio e harmonia familiar.
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