A influência da técnica de terapia de liberação posicional sobre a tensão miofascial do músculo trapézio
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10348/6540 |
Resumo: | O objectivo deste estudo, foi analisar a influência da técnica de libertação posicional sobre a tensão miofascial do músculo trapézio, com presença de ponto gatilho miofascial ativo. Foram estudados 30 indivíduos (18 masculinos e 12 femininos), idade média 34,5 + 9,4 anos, com presença de ponto gatilho miofascial ativo (PGMA), no músculo trapézio fibras superiores (MTS), de um dos lados. Os indivíduos foram avaliados antes e após da aplicação da técnica de libertação posicional, nos seguintes parâmetros: (i) intensidade da dor durante a palpação do PGMA (escala visual analógica de dor), e (ii) sinais eletromiográficos (EMG) do MTS com e sem ponto de gatilho em três condições: (a) repouso basal; (b) contração concêntrica e (c) contração isométrica. Na análise estatística e para comparação dos sinais EMG utilizámos o teste t para amostras independentes, e para a comparação da atividade neuromuscular (EMG), com o nível de intensidade da dor, antes e após a aplicação da técnica de libertação posicional, recorremos ao teste t para amostras emparelhadas. A associação entre o tónus basal e a intensidade de dor, foi verificada através do coeficiente de correlação de Pearson (r) (p ≤0,05). Houve uma redução significativa do sintoma doloroso, de 5,3 ± 1,9 para 2,8 ± 1,8 (p <0,001). Quanto à atividade eletromiográfica, em repouso basal e na contração concêntrica, não se observaram diferenças significativas nos sinais EMGs, após a utilização da técnica de libertação posicional. Os resultados sugerem que a técnica de libertação posicional diminui o sintoma doloroso e reduz os sinais elétricomiográficos, em repouso basal, do músculo com PMGA. Deste modo, julgamos fundamental a aplicação da técnica de libertação posicional como forma de equilíbrio do tónus basal e tratamento da dor miofascial. |
id |
RCAP_913ef39880be403dfdafadfcb474401b |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.utad.pt:10348/6540 |
network_acronym_str |
RCAP |
network_name_str |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
repository_id_str |
7160 |
spelling |
A influência da técnica de terapia de liberação posicional sobre a tensão miofascial do músculo trapézioMúsculoMovimentoEletromiografiaPonto-gatilho miofascialLibertação posicionalO objectivo deste estudo, foi analisar a influência da técnica de libertação posicional sobre a tensão miofascial do músculo trapézio, com presença de ponto gatilho miofascial ativo. Foram estudados 30 indivíduos (18 masculinos e 12 femininos), idade média 34,5 + 9,4 anos, com presença de ponto gatilho miofascial ativo (PGMA), no músculo trapézio fibras superiores (MTS), de um dos lados. Os indivíduos foram avaliados antes e após da aplicação da técnica de libertação posicional, nos seguintes parâmetros: (i) intensidade da dor durante a palpação do PGMA (escala visual analógica de dor), e (ii) sinais eletromiográficos (EMG) do MTS com e sem ponto de gatilho em três condições: (a) repouso basal; (b) contração concêntrica e (c) contração isométrica. Na análise estatística e para comparação dos sinais EMG utilizámos o teste t para amostras independentes, e para a comparação da atividade neuromuscular (EMG), com o nível de intensidade da dor, antes e após a aplicação da técnica de libertação posicional, recorremos ao teste t para amostras emparelhadas. A associação entre o tónus basal e a intensidade de dor, foi verificada através do coeficiente de correlação de Pearson (r) (p ≤0,05). Houve uma redução significativa do sintoma doloroso, de 5,3 ± 1,9 para 2,8 ± 1,8 (p <0,001). Quanto à atividade eletromiográfica, em repouso basal e na contração concêntrica, não se observaram diferenças significativas nos sinais EMGs, após a utilização da técnica de libertação posicional. Os resultados sugerem que a técnica de libertação posicional diminui o sintoma doloroso e reduz os sinais elétricomiográficos, em repouso basal, do músculo com PMGA. Deste modo, julgamos fundamental a aplicação da técnica de libertação posicional como forma de equilíbrio do tónus basal e tratamento da dor miofascial.To analyze the influence of the Positional Release Therapy’s on the myofascial tension of the trapezius muscle, with an active myofascial trigger point. We studied 30 subjects (18 males and 12 females), mean age 34.5 + 9.4 years, with an active myofascial trigger point (AMTP), on the upper fibers of trapezius muscle (UTF), on one side. Subjects were evaluated, before and after the application of the Positional Release Therapy’s technique, in the following parameters: (i) pain intensity during AMTP palpation (visual analogical scale of pain), and (ii) UTF electromyographic signals (EMG) was collected on three conditions: (a) rest baseline, (b) concentric contraction and (c) isometric contraction. To the statistical analysis and to compare the EMG activity we used the independent samples t test, and to compare the neuromuscular activity with the pain intensity, before and after the Positional Release Therapy’s technique, we use the paired samples t test. The association between the rest baseline and intensity of pain was assessed using the Pearson correlation coefficient (r) (p ≤ 0.05). There was a significant decrease in the painful symptoms, 5.3 ± 1.9 to 2.8 ± 1.8 (p <0.001). With regard to EMG signals, resting baseline and at concentric contraction, there was no significant differences in EMG signals, after using the positional release therapy. These results suggest that this therapy relieves the pain and reduces the basal resting EMG signs on a muscle with AMTP. Thus, we consider essential the application of Positional Release Therapy’s as a way to balance the basal tone and treatment of myofascial pain.2016-10-03T14:05:18Z2016-10-03T00:00:00Z2016-10-03info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10348/6540porCordeiro, Maria Teresa Monteiroinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2024-02-02T12:44:29Zoai:repositorio.utad.pt:10348/6540Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T02:03:46.506806Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
dc.title.none.fl_str_mv |
A influência da técnica de terapia de liberação posicional sobre a tensão miofascial do músculo trapézio |
title |
A influência da técnica de terapia de liberação posicional sobre a tensão miofascial do músculo trapézio |
spellingShingle |
A influência da técnica de terapia de liberação posicional sobre a tensão miofascial do músculo trapézio Cordeiro, Maria Teresa Monteiro Músculo Movimento Eletromiografia Ponto-gatilho miofascial Libertação posicional |
title_short |
A influência da técnica de terapia de liberação posicional sobre a tensão miofascial do músculo trapézio |
title_full |
A influência da técnica de terapia de liberação posicional sobre a tensão miofascial do músculo trapézio |
title_fullStr |
A influência da técnica de terapia de liberação posicional sobre a tensão miofascial do músculo trapézio |
title_full_unstemmed |
A influência da técnica de terapia de liberação posicional sobre a tensão miofascial do músculo trapézio |
title_sort |
A influência da técnica de terapia de liberação posicional sobre a tensão miofascial do músculo trapézio |
author |
Cordeiro, Maria Teresa Monteiro |
author_facet |
Cordeiro, Maria Teresa Monteiro |
author_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Cordeiro, Maria Teresa Monteiro |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Músculo Movimento Eletromiografia Ponto-gatilho miofascial Libertação posicional |
topic |
Músculo Movimento Eletromiografia Ponto-gatilho miofascial Libertação posicional |
description |
O objectivo deste estudo, foi analisar a influência da técnica de libertação posicional sobre a tensão miofascial do músculo trapézio, com presença de ponto gatilho miofascial ativo. Foram estudados 30 indivíduos (18 masculinos e 12 femininos), idade média 34,5 + 9,4 anos, com presença de ponto gatilho miofascial ativo (PGMA), no músculo trapézio fibras superiores (MTS), de um dos lados. Os indivíduos foram avaliados antes e após da aplicação da técnica de libertação posicional, nos seguintes parâmetros: (i) intensidade da dor durante a palpação do PGMA (escala visual analógica de dor), e (ii) sinais eletromiográficos (EMG) do MTS com e sem ponto de gatilho em três condições: (a) repouso basal; (b) contração concêntrica e (c) contração isométrica. Na análise estatística e para comparação dos sinais EMG utilizámos o teste t para amostras independentes, e para a comparação da atividade neuromuscular (EMG), com o nível de intensidade da dor, antes e após a aplicação da técnica de libertação posicional, recorremos ao teste t para amostras emparelhadas. A associação entre o tónus basal e a intensidade de dor, foi verificada através do coeficiente de correlação de Pearson (r) (p ≤0,05). Houve uma redução significativa do sintoma doloroso, de 5,3 ± 1,9 para 2,8 ± 1,8 (p <0,001). Quanto à atividade eletromiográfica, em repouso basal e na contração concêntrica, não se observaram diferenças significativas nos sinais EMGs, após a utilização da técnica de libertação posicional. Os resultados sugerem que a técnica de libertação posicional diminui o sintoma doloroso e reduz os sinais elétricomiográficos, em repouso basal, do músculo com PMGA. Deste modo, julgamos fundamental a aplicação da técnica de libertação posicional como forma de equilíbrio do tónus basal e tratamento da dor miofascial. |
publishDate |
2016 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2016-10-03T14:05:18Z 2016-10-03T00:00:00Z 2016-10-03 |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/masterThesis |
format |
masterThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://hdl.handle.net/10348/6540 |
url |
http://hdl.handle.net/10348/6540 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação instacron:RCAAP |
instname_str |
Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação |
instacron_str |
RCAAP |
institution |
RCAAP |
reponame_str |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
collection |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1799137123151904768 |