Contextos de uso do indefinido plural uns/umas em contraste com alguns/algumas
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | https://ojs.letras.up.pt/index.php/elingUP/article/view/2540 |
Resumo: | Em geral, quer o indefinido plural uns/umas quer os quantificadores como alguns/algumas introduzem sintagmas nominais indefinidos, têm valor existencial e, tradicionalmente, o uso do artigo indefinido, quer no singular quer no plural, num sintagma nominal, pressupõe que a entidade designada por esse sintagma existe no universo do discurso, mas que o ouvinte não é capaz de o identificar. Existem fatores de ordem sintática que justificam agrupar o artigo indefinido e o quantificador alguns na mesma classe paradigmática, pois estas duas formas têm distribuições muito semelhantes, ou seja, ambas podem iniciar um sintagma nominal e nenhuma pode ocorrer em posição intermédia típica dos quantificadores vagos, que são quantificadores que indicam vagueza na interpretação, tais como muitos e poucos. No entanto, alguns/algumas pode introduzir sintagmas nominais indefinidos em construções partitivas, ao contrário de uns/umas, e apresentam leituras semânticas diferentes. |
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