A Primavera dos Faraós
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2024 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | https://revistas.rcaap.pt/nacao/article/view/37599 |
Resumo: | Considerados os casos da Tunísia, Egito, Bahrein e Líbia, este artigo aborda os processos de contestação popular que ficaram conhecidos como a “Primavera Árabe”. Analisam-se as razões que levaram à crise dos regimes autoritários da região e as estratégias delineadas pelas elites como resposta à mobilização oposicionista. Face à contestação de 1970 no sul da Europa, alastrou para a América Latina, a Ásia e, em finais dos anos 1980 para a Europa Central, os autocratas responderam através de uma de duas estratégias de sobrevivência: a cooptação ou a repressão. Verifica-se que os regimes que utilizaram um grau elevado de violência aumentaram as suas probabilidades de sobrevivência. Porém, como ilustram os casos de Hosni Mubarak e Ben Ali, removidos da chefia do Estado porque perderam o apoio das suas respetivas instituições militares, as forças armadas foram atores determinantes ao longo da “Primavera Árabe”. |
id |
RCAP_95a80a0f51d6dcaa3901ba61cf60cf36 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:ojs.revistas.rcaap.pt:article/37599 |
network_acronym_str |
RCAP |
network_name_str |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
repository_id_str |
7160 |
spelling |
A Primavera dos FaraósConsiderados os casos da Tunísia, Egito, Bahrein e Líbia, este artigo aborda os processos de contestação popular que ficaram conhecidos como a “Primavera Árabe”. Analisam-se as razões que levaram à crise dos regimes autoritários da região e as estratégias delineadas pelas elites como resposta à mobilização oposicionista. Face à contestação de 1970 no sul da Europa, alastrou para a América Latina, a Ásia e, em finais dos anos 1980 para a Europa Central, os autocratas responderam através de uma de duas estratégias de sobrevivência: a cooptação ou a repressão. Verifica-se que os regimes que utilizaram um grau elevado de violência aumentaram as suas probabilidades de sobrevivência. Porém, como ilustram os casos de Hosni Mubarak e Ben Ali, removidos da chefia do Estado porque perderam o apoio das suas respetivas instituições militares, as forças armadas foram atores determinantes ao longo da “Primavera Árabe”.Instituto da Defesa Nacional2024-10-02info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfhttps://revistas.rcaap.pt/nacao/article/view/37599Nação e Defesa; N.º 145 (2016): Leituras da Grande Guerra; p. 168-1982183-96620870-757Xreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAPporhttps://revistas.rcaap.pt/nacao/article/view/37599https://revistas.rcaap.pt/nacao/article/view/37599/25991Rato, Vascoinfo:eu-repo/semantics/openAccess2024-10-05T09:33:55Zoai:ojs.revistas.rcaap.pt:article/37599Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openairemluisa.alvim@gmail.comopendoar:71602024-10-05T09:33:55Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
dc.title.none.fl_str_mv |
A Primavera dos Faraós |
title |
A Primavera dos Faraós |
spellingShingle |
A Primavera dos Faraós Rato, Vasco |
title_short |
A Primavera dos Faraós |
title_full |
A Primavera dos Faraós |
title_fullStr |
A Primavera dos Faraós |
title_full_unstemmed |
A Primavera dos Faraós |
title_sort |
A Primavera dos Faraós |
author |
Rato, Vasco |
author_facet |
Rato, Vasco |
author_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Rato, Vasco |
description |
Considerados os casos da Tunísia, Egito, Bahrein e Líbia, este artigo aborda os processos de contestação popular que ficaram conhecidos como a “Primavera Árabe”. Analisam-se as razões que levaram à crise dos regimes autoritários da região e as estratégias delineadas pelas elites como resposta à mobilização oposicionista. Face à contestação de 1970 no sul da Europa, alastrou para a América Latina, a Ásia e, em finais dos anos 1980 para a Europa Central, os autocratas responderam através de uma de duas estratégias de sobrevivência: a cooptação ou a repressão. Verifica-se que os regimes que utilizaram um grau elevado de violência aumentaram as suas probabilidades de sobrevivência. Porém, como ilustram os casos de Hosni Mubarak e Ben Ali, removidos da chefia do Estado porque perderam o apoio das suas respetivas instituições militares, as forças armadas foram atores determinantes ao longo da “Primavera Árabe”. |
publishDate |
2024 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2024-10-02 |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://revistas.rcaap.pt/nacao/article/view/37599 |
url |
https://revistas.rcaap.pt/nacao/article/view/37599 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
https://revistas.rcaap.pt/nacao/article/view/37599 https://revistas.rcaap.pt/nacao/article/view/37599/25991 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Instituto da Defesa Nacional |
publisher.none.fl_str_mv |
Instituto da Defesa Nacional |
dc.source.none.fl_str_mv |
Nação e Defesa; N.º 145 (2016): Leituras da Grande Guerra; p. 168-198 2183-9662 0870-757X reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação instacron:RCAAP |
instname_str |
Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação |
instacron_str |
RCAAP |
institution |
RCAAP |
reponame_str |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
collection |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação |
repository.mail.fl_str_mv |
mluisa.alvim@gmail.com |
_version_ |
1817548561447911424 |