Anestesia para Cirurgia Endovascular
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | https://doi.org/10.25751/rspa.9658 |
Resumo: | Introdução: As indicações para tratamento endovascular têm aumentado nos últimos anos. Para além das situações electivas, este tipo de procedimentos tem também crescido em contextos urgentes e de trauma. Material e métodos: Foi elaborada uma revisão da literatura de 2006 a 2016 para determinar a evidência disponível sobre considerações cirúrgicas e anestésicas para cirurgia endovascular. O tratamento endovascular dos aneurismas da aorta foi enfatizado, incluindo dados resultantes da revisão de casos a nível local, para além de protocolos institucionais e guidelines internacionais. Resultados: Os candidatos frequentemente apresentam importantes comorbilidades, que a par do tipo de procedimento têm importância no manuseamento anestésico. As principais complicações potencialmente evitáveis na reparação endovascular do aneurisma da aorta são: enfarte agudo do miocárdio, lesão renal aguda e isquemia medular. A mortalidade e a morbilidade a curto prazo são menores do que com a cirurgia aberta. A maior parte dos procedimentos periféricos e aqueles sobre a aorta infra-renal pode ser feita sob Cuidados Anestésicos Monitorizados com ou sem anestesia local. Reparações endovasculares sobre a carótida parecem ter mortalidade sobreponível à cirurgia aberta mas o risco de complicações depende também da técnica anestésica utilizada. Discussão: A estratificação do risco, optimização terapêutica, tipo de anestesia, monitorização adequada e estratégias para evitar complicações previsíveis podem melhorar os resultados perioperatórios. O risco cirúrgico dos procedimentos complexos supra-renais é superior ao dos infra-renais. Conclusão: Se por um lado há procedimentos relativamente simples que podem ser feitos sem recurso a sedação, existem contudo outros que podem necessitar de anestesia geral e vigilância pós-operatória programada em ambiente de Cuidados Intensivos. Os anestesiologistas devem estar alertados para estratégias que possam prevenir complicações. |
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Anestesia para Cirurgia EndovascularArtigo de Educação Médica ContínuaIntrodução: As indicações para tratamento endovascular têm aumentado nos últimos anos. Para além das situações electivas, este tipo de procedimentos tem também crescido em contextos urgentes e de trauma. Material e métodos: Foi elaborada uma revisão da literatura de 2006 a 2016 para determinar a evidência disponível sobre considerações cirúrgicas e anestésicas para cirurgia endovascular. O tratamento endovascular dos aneurismas da aorta foi enfatizado, incluindo dados resultantes da revisão de casos a nível local, para além de protocolos institucionais e guidelines internacionais. Resultados: Os candidatos frequentemente apresentam importantes comorbilidades, que a par do tipo de procedimento têm importância no manuseamento anestésico. As principais complicações potencialmente evitáveis na reparação endovascular do aneurisma da aorta são: enfarte agudo do miocárdio, lesão renal aguda e isquemia medular. A mortalidade e a morbilidade a curto prazo são menores do que com a cirurgia aberta. A maior parte dos procedimentos periféricos e aqueles sobre a aorta infra-renal pode ser feita sob Cuidados Anestésicos Monitorizados com ou sem anestesia local. Reparações endovasculares sobre a carótida parecem ter mortalidade sobreponível à cirurgia aberta mas o risco de complicações depende também da técnica anestésica utilizada. Discussão: A estratificação do risco, optimização terapêutica, tipo de anestesia, monitorização adequada e estratégias para evitar complicações previsíveis podem melhorar os resultados perioperatórios. O risco cirúrgico dos procedimentos complexos supra-renais é superior ao dos infra-renais. Conclusão: Se por um lado há procedimentos relativamente simples que podem ser feitos sem recurso a sedação, existem contudo outros que podem necessitar de anestesia geral e vigilância pós-operatória programada em ambiente de Cuidados Intensivos. Os anestesiologistas devem estar alertados para estratégias que possam prevenir complicações.Sociedade Portuguesa de Anestesiologia2018-02-10T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articlehttps://doi.org/10.25751/rspa.9658por0871-6099Reis, Pedro Videirainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2022-09-23T15:34:42Zoai:ojs.revistas.rcaap.pt:article/9658Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T16:04:11.534087Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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