As células estaminais no tratamento da doença periodontal Revisão sistemática integrativa

• Autor(a) principal: Pirrone, Lucas Stanislas Leonard
• Data de Publicação: 2022
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/20.500.11816/4180
• topic: Stem Cells; Guided Tissue Regeneration; Periodontal; Periodontal regeneration; Periodontal disease

A periodontite é uma doença infeciosa crónica que causa inflamação e destruição do periodonto, resultando finalmente na perda de dentes. As técnicas atuais de tratamento desta doença só permitem a reparação de tecidos danificados. Mas o objectivo final do tratamento da periodontite é restaurar o periodonto danificado à sua estrutura e função originais. Para atingir este objetivo, os investigadores concentraram numa nova área promissora: as células estaminais. A pesquisa foi feita na Pubmed entre 2015 e 2022, foram encontrados 2003 artigos e foram selecionados 21. O objectivo deste estudo é descobrir as células estaminais com as suas propriedades curativas na periodontite, bem como as técnicas de fornecimento, mas também as suas limitações. As células estaminais são células com capacidades únicas de diferenciação numa vasta gama de tipos celular, de auto-renovação e propriedades anti-inflamatórias e imunomoduladoras. As células estaminais de origem dentária (PDLSC, DPSC, SHED, SCAP, GMSC) recentemente descobertas demonstraram boas capacidades regenerativas no periodonto em termos de NC, NB, e NPDL por vezes superiores às células estaminais popular no campo da regeneração de tecidos (BMMSC). Parece que as células estaminais têm a capacidade terapêutica de reduzir a inflamação presente na doença periodontal, mas também servem como precursores celulares na regeneração dos tecidos. As restrições éticas, mas também genéticas inerentes aos pacientes, e a diferente disponibilidade de células estaminais no corpo, limitam a sua utilização. Para ultrapassar estes problemas, os investigadores desenvolveram um novo tipo de células estaminais, o IPS, bem como técnicas de amostragem e cultura que permitem a expansão e diferenciação das células estaminais