Influence of country-specific data on the results of cost-effectiveness analysis of novel oral anticoagulants in atrial fibrillation

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Teixeira, Miguel Arcanjo Resende Martins de
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: eng
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10451/36154
Resumo: Trabalho Final de Mestrado Integrado, Ciências Farmacêuticas, Universidade de Lisboa, Faculdade de Farmácia, 2017
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spelling Influence of country-specific data on the results of cost-effectiveness analysis of novel oral anticoagulants in atrial fibrillationCost-effectivenessAnticoagulantsQaulity-adjusted life yearsAtrial fibrillationIncremental cost-efectiveness ratioMestrado Integrado - 2017Ciências da SaúdeTrabalho Final de Mestrado Integrado, Ciências Farmacêuticas, Universidade de Lisboa, Faculdade de Farmácia, 2017Background From 2008 on, Novel Oral Anticoagulants are available on the European market. These offer an alternative to Warfarin in stroke prophylaxis in patients with atrial fibrillation. They present the advantage that they don’t need regular monitoring and have less interaction with both other medicines and food. The aim of this study is to understand which of the Novel Oral anticoagulant drug is more cost-effective in 5 different European countries, as well as understand which variables have more impact in the differences between the overall result of cost-effectiveness in these 5 settings. Methods An adaptation of a Markov decision model based on one from the article: “Cost Effectiveness of Novel Oral Anticoagulants for Stroke Prevention in Atrial Fibrillation Depending on the Quality of Warfarin Anticoagulation Control” by Andrej Janžič and Mitja Kos (2014), was made. This allowed to answer the questions raised and mentioned before by performing the analyses for the 4 drugs (Warfarin, Apixaban, Dabigatran and Rivaroxaban) on the 5 countries (Slovenia, Portugal, Sweden, The Netherlands and the United Kingdom) under the same model. Six types of simulations were run having the Slovenian parameters has reference: 1 – Changing only the drug costs to the ones from each country; 2 – changing all the costs for the national-specific ones (event costs + drug costs); 3 – using only the national-specific life tables; 4 – using only the national-specific utilities and monthly disutilities; 5 – using all national-specific data except the life tables; 5 -using all the national-specific data. The cost-effectiveness analysis, more specifically the cost-utility analysis were made from each State’s healthcare payer perspective. Results Through Incremental Cost-effectiveness Ratio it was possible to conclude that Apixaban was the most cost-effective of the Novel Oral Anticoagulants in Slovenia, Portugal and The Netherlands while Dabigatran proved to be more cost-effective in the United Kingdom. It was also shown that event cost had relatively more impact that drug costs in the overall cost-effectiveness result for each country than drug costs. Life tables also had a great impact in the effectiveness outcome of each country. Countries with lower death probabilities in individuals from 79- to 85 years-old had higher effectiveness outcomes. Conclusion The Cost per Quality-adjusted Life Year varies highly between different European healthcare settings and mostly because of event costs and mortality tables. Also all of the Novel Oral Anticoagulant Drugs Incremental Cost-effectiveness Ratio were under the common reimbursement threshold of 20000€ per Quality-adjusted Life Year except for Rivaroxaban.Os novos anticoagulantes orais foram aprovados para comercialização na Europa pela Agência Europeia do Medicamento entre 2008 e 2011. Estes prometem ser uma alteração importante que permitirá mais segurança (por apresentarem menos interações com outros fármacos e com alimentos) e comodidade aos doentes dado não ser necessário monitorizar a razão normalizada internacional (INR), como no caso da Varfarina. Existem, no entanto, três fármacos desta classe no mercado. Qual deles será o mais custo efetivo em doentes com fibrilação auricular? Vários estudos debruçam-se sobre esta questão em vários países europeus, nomeadamente em Portugal, Eslovénia, Suécia, Holanda e no Reino Unido. O presente trabalho procura avaliar o custo-efetividade dos novos anticoagulantes orais (Apixabano, Dabigatrano e Rivaroxabano) em comparação com a Varfarina na fibrilação auricular nos 5 países europeus mencionados anteriormente. De notar que no caso da Suécia apenas o Apixabano foi avaliado. Para tal, foi utilizada uma mesma árvore de Markov e um mesmo software informático (TreeAgePRO) para realizar as análises custo-efetividade (mais propriamente custo-utilidade) necessárias minimizando assim diferenças entre países provocadas pelas próprias particularidades do estudo, pelo modelo de Markov escolhido, entre outros. Avaliou-se não só qual o novo anticoagulante oral mais custo-efetivo por país recorrendo ao Incremental Cost-Effectiveness Ratio (ICER) mas também a influencia relativa de cada um dos parâmetros necessários para realizar as analises: parâmetros Baseline, Custo dos fármacos, Custo total (custo dos fármacos + custo dos eventos), Tabelas de Mortalidade e Utilidades. Para realizar o estudo foi então necessário reunir toda a informação necessária a introduzir no modelo através do software já mencionado. Esta foi recolhida sobretudo de 4 artigos sendo cada um referente a um país, exceto no caso da Holanda e do Reino Unido em que o mesmo artigo foi utilizado para ambos, visto este já ser sobre os dois. A restante informação, (nomeadamente as tabelas de mortalidade) foi obtida de organismos estatais ou de fontes relevantes destes dados para os países em causa. Depois de obtida a informação esta foi compilada em tabelas com as variáveis necessárias para realizar a analise. Vários valores tiverem de ser ajustados por método de cálculo ou outro ajuste relevante para que os mesmos pudessem ser introduzidos no modelo. No caso de um ou outro valor desconhecido para um determinado país utilizou-se o valor mais adequado: ou um valor semelhante no caso, por exemplo, dos vários graus de doença ou o valor referencia do estudo original proveniente do artigo: “Cost Effectiveness of Novel Oral Anticoagulants for Stroke Prevention in Atrial Fibrillation Depending on the Quality of Warfarin Anticoagulation Control” por Andrej Janžič e Mitja Kos (2014). A árvore de Markov utilizada foi uma ligeira adaptação da utilizada no artigo acima mencionado. As diferenças prendem-se com a exclusão deste estudo do fármaco Edoxabano e da Varfarina quando o seu doseamento é ajustado tendo em consideração a genotipagem. Seis tipos de análise foram realizadas, para cada um dos fármacos, em cada um dos cinco países tendo como base os dados provenientes do artigo já mencionado acima: alterando somente os custos dos fármacos para os custos destes em cada país; alterando o custo dos fármacos e dos eventos para os de cada país; alterando somente as tabelas de mortalidade para as de cada país; alterando somente as utilidades para as de cada país; alterando todos os dados para os dados específicos de cada país exceto as tabelas de mortalidade; alterando todos os dados para os dados específicos de cada país. Isto permitiu não só no final obter o custo-efetividade de cada um dos fármacos nos países em causa, mas também determinar a influencia relativa que cada um dos tipos de variáveis (já mencionadas) tem no resultado final. Os gráficos de custo-utilidade (Custo (€) x QALY) foram obtidos e analisados para os 5 países e para os 4 medicamentos (incluindo a Varfarina e excluindo o Dabigatrano e o Rivaroxabano no caso da Suécia). Observou-se que os custos dos eventos têm um impacto muito grande no custo simulado final apresentando um impacto relativo maior que o próprio custo dos medicamentos. Isto tem real importância dadas as variações destes custos (dos eventos) nos vários países estudados. Ficou também patente que o custo simulado final era bastante influenciado pelas Tabelas de Mortalidade e pelas respetivas probabilidades de morte nas idades relevantes para o modelo utilizado. No entanto, esta influencia é inferior relativamente à do custo dos eventos já mencionada. No que toca à efetividade simulada final esta é relativamente mais influenciada pelas tabelas de mortalidade do que pelas utilidades em si, visto estas não serem assim tão diferentes de país para país ao contrário das probabilidades de morte sobretudo entre os 70 e os 85 anos, intervalo que é utilizado pelo modelo e onde se verificam diferenças grandes entre os países estudados sendo que neste parâmetro a Suécia apresenta um grande aumento da efetividade em QALY por apresentar a menor probabilidade de morte neste intervalo. Focando a analise nos fármacos em si é possível concluir que o Rivaroxabano apresenta o custo simulado final mais elevado para todos os países em que foi analisado e que em termos de efetividade aproxima-se mais da Varfarina do que propriamente dos restantes Novos Anticoagulantes Orais. É também interessante denotar que o custo simulado final da Varfarina é maior na Suécia, Holanda e no Reino Unido que o custo simulado final dos novos anticoagulantes orais Apixabano e Dabigatrano em Portugal e na Eslovénia. Já o Apixabano e o Dabigatrano apresentam resultados simulados finais mais próximos um do outro no que concerne tanto ao custo como à efetividade. Como já foi referido, para definir o Novo Anticoagulante Oral mais custo-efetivo (exceto na Suécia onde foi apenas comparada a Varfarina com o Apixabano) é necessário recorrer ao ICER. Os resultados deste mostram que o Apixabano é o Novo Anticoagulante Oral mais custo-efetivo em Portugal, na Eslovénia e na Holanda enquanto que, o Dabigatrano provou ser mais custo-efetivo no Reino Unido. Em sentido oposto o Rivaroxabano mostrou um custo por QALY muito elevado superior ao limiar normalmente utilizado por decisores para decidir sobre a comparticipação ou não de um fármaco de 20000€/QALY. Analisando de uma forma mais transversal o custo por QALY entre os vários países para um mesmo medicamento é importante referir que a Suécia apresenta o menor custo por QALY no caso do Apixabano, o que é um bom sinal apesar de não ser possível com os dados recolhidos saber qual o Novo Anticoagulante Oral mais custo-efetivo neste país. É possível ainda denotar uma diferença no Custo por QALY (excluindo o Rivaroxabano) entre dois grupos de países. Este é muito mais baixo em países teoricamente tidos como mais desenvolvidos (Holanda, Suécia e Reino Unido) que em Portugal e na Eslovénia. Neste estudo é também feita uma referência às limitações do mesmo, explorando de forma coerente as que podem ou não ter impacto nos resultados aqui já mencionados nomeadamente os períodos de tempo a que se referem as tabelas de mortalidade, alguns dos valores ajustados para determinadas variáveis, a atualidade do mesmo (visto que os dados foram recolhidos de artigos publicados entre 2014 e 2015), bem como outros relacionados com os custos dos eventos e fármacos recolhidos, entre outros. Nas conclusões são ainda nomeadas algumas hipóteses para as possíveis causas estruturais que levam a alguns dos resultados obtidos no decorrer deste estudo.Martins, Sofia de OliveiraJanžič, AndrejKos, MitjaRepositório da Universidade de LisboaTeixeira, Miguel Arcanjo Resende Martins de2018-12-21T15:49:22Z2017-12-2820172017-12-28T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10451/36154enginfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-11-08T16:32:36Zoai:repositorio.ul.pt:10451/36154Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T21:50:28.025635Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
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