O projeto Grupos Aprender, Brincar, Crescer: expectativas, avaliação e perceção das supervisoras sobre a qualidade da sua implementação

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Lobo, Joana Margarida Pereira Ferreira
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10071/12670
Resumo: O projeto Playgroups for inclusion ou Grupos Aprender, Brincar, Crescer (GABC) consiste num projeto-piloto em Portugal dirigido a crianças entre os zero e os quatro anos de idade, que não estão inseridas em respostas educativas formais, bem como às suas famílias/cuidadores, e que se encontra a ser implementado em cinco distritos do país: Aveiro, Coimbra, Lisboa, Porto e Setúbal. Em Portugal os GABC são dinamizados por duas monitoras e em cada distrito existe uma supervisora licenciada em educação infantil. O presente trabalho visa analisar qual a perceção das supervisoras sobre a qualidade da implementação dos GABC, ao longo do período de implementação do mesmo. Para além da qualidade, visa compreender as expectativas destas sobre o projeto e como estas se foram modificando ao longo do período de implementação. Tem também como objetivo averiguar qual a avaliação geral dos GABC, segundo as supervisoras. Para tal, foram conduzidas entrevistas individuais às cincos supervisoras, em dois momentos distintos: um mês após o início dos GABC (T1; dezembro, 2015) e, outro sensivelmente um mês antes do seu término (T2; maio/junho, 2016). De um modo geral, as supervisoras consideraram que os GABC tiveram sempre em conta as necessidades e interesses das famílias, promovendo-se a sua participação, desde o início, existindo por isso ao longo da implementação um clima de bem-estar. Apesar dos GABC serem um contexto propício a experiências de aprendizagem diversas (sensoriais, de experimentação, etc.) e ser relatada a evolução das famílias aos longo do projeto, como aspetos negativos destaca-se a falta de assiduidade das famílias. Os resultados permitem concluir que, do ponto de vista das supervisoras os GABC constituem-se como uma resposta futura adequada, devendo existir, no entanto, estratégias claras que promovam uma maior assiduidade das famílias.
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