IDS ou DDS: qual a melhor opção: uma revisão da literatura
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10451/41363 |
Resumo: | Introdução: Na literatura estão descritas duas técnicas de selagem de dentina para a realização de restaurações indiretas. A técnica DDS ou convencional, em que a dentina apenas é selada imediatamente antes da cimentação da restauração definitiva, e a técnica IDS, que é uma abordagem que surgiu na década de 90 que consiste na selagem da dentina imediatamente após a conceção da cavidade. Objetivos: Avaliar parâmetros determinantes para o sucesso das restaurações indiretas (forças de adesão, microinfiltração e tipo de falhas) de forma a comparar a eficácia destas duas técnicas. Metodologia: Foi efetuada uma pesquisa entre novembro de 2018 e junho de 2019 que utilizou como motores de busca o Pubmed e o Cochrane Library, tendo como palavras-chave “immediate”, “delay”, “dentin” e “sealing”. Da pesquisa resultaram 144 artigos. Após a aplicação dos critérios de inclusão / exclusão e depois da leitura do seu abstract/resumo foram pré-selecionados 9 artigos. Reviram-se artigos referenciados na bibliografia de outros artigos. Resultados: Segundo os estudos in vitro abordados, a técnica IDS apresenta valores de forças de adesão superiores quando comparado com a técnica DDS, sendo estes valores aumentados com o uso de sistemas adesivos total-etch; quanto à taxa de microinfiltração não existe diferença significativa entre as duas técnicas, apesar de a sua taxa ser menor quando é utilizado um sistema adesivo total-etch; quanto ao tipo de falha, foram detetadas mais falhas adesivas utilizando a técnica DDS comparativamente com a técnica IDS, sendo que o sistema adesivo self-etch apresentou mais falhas adesivas. Conclusão: Para a nossa prática clínica, a técnica IDS necessita de menor quantidade de anestesia para a cimentação definitiva e apresenta menor probabilidade de causar sensibilidade pós-cimentação quando comparada com a técnica DDS. No entanto, não existem estudos em quantidade e qualidade suficientes que possibilitem concluir da superioridade de uma técnica em relação à outra quanto às forças de adesão, microinfiltração marginal, e falhas adesivas. |
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IDS ou DDS: qual a melhor opção: uma revisão da literaturaSaúde oralTeses de mestrado - 2019CiênciasMedicina ClínicaIntrodução: Na literatura estão descritas duas técnicas de selagem de dentina para a realização de restaurações indiretas. A técnica DDS ou convencional, em que a dentina apenas é selada imediatamente antes da cimentação da restauração definitiva, e a técnica IDS, que é uma abordagem que surgiu na década de 90 que consiste na selagem da dentina imediatamente após a conceção da cavidade. Objetivos: Avaliar parâmetros determinantes para o sucesso das restaurações indiretas (forças de adesão, microinfiltração e tipo de falhas) de forma a comparar a eficácia destas duas técnicas. Metodologia: Foi efetuada uma pesquisa entre novembro de 2018 e junho de 2019 que utilizou como motores de busca o Pubmed e o Cochrane Library, tendo como palavras-chave “immediate”, “delay”, “dentin” e “sealing”. Da pesquisa resultaram 144 artigos. Após a aplicação dos critérios de inclusão / exclusão e depois da leitura do seu abstract/resumo foram pré-selecionados 9 artigos. Reviram-se artigos referenciados na bibliografia de outros artigos. Resultados: Segundo os estudos in vitro abordados, a técnica IDS apresenta valores de forças de adesão superiores quando comparado com a técnica DDS, sendo estes valores aumentados com o uso de sistemas adesivos total-etch; quanto à taxa de microinfiltração não existe diferença significativa entre as duas técnicas, apesar de a sua taxa ser menor quando é utilizado um sistema adesivo total-etch; quanto ao tipo de falha, foram detetadas mais falhas adesivas utilizando a técnica DDS comparativamente com a técnica IDS, sendo que o sistema adesivo self-etch apresentou mais falhas adesivas. Conclusão: Para a nossa prática clínica, a técnica IDS necessita de menor quantidade de anestesia para a cimentação definitiva e apresenta menor probabilidade de causar sensibilidade pós-cimentação quando comparada com a técnica DDS. No entanto, não existem estudos em quantidade e qualidade suficientes que possibilitem concluir da superioridade de uma técnica em relação à outra quanto às forças de adesão, microinfiltração marginal, e falhas adesivas.Introduction: The literature describes two dentin sealing techniques when performing indirect restorations. The DDS or conventional technique in which dentin is only sealed immediately before cementation of the permanent restoration and the IDS technique which is an approach that emerged in the 1990s which consists in sealing dentin immediately after cavity design. Objetives: To evaluate determinant parameters for the success of indirect restorations (adhesion forces, microleakage and failure type) in order to compare the effectiveness of these two techniques. Methodology: A search was carried out between November 2018 and June 2019, which used Pubmed and Cochrane Library as search engines, with the keywords "immediate", "delay", "dentin" and "sealing". The search resulted in 144 articles. After applying the inclusion / exclusion criteria and after reading their abstract, 9 articles were pre-selected. Referenced articles in the bibliography of other articles were reviewed. Results: According to the in vitro studies approached the IDS technique has higher adhesion strength values when compared to the DDS technique, these values being increased with the use of total-etch adhesive systems; Regarding the rate of microleakage there is no significant difference between the two techniques, although their rate is lower when a total-etch adhesive system is used; Regarding the type of failure, more adhesive failures were detected using the DDS technique compared to the IDS technique, and the self-etch adhesive system presented more adhesive failures. Conclusion: For our clinical practice, the IDS technique requires less anesthesia for permanent cementation and is less likely to cause post-cementation sensitivity when compared to the DDS technique. However, there are no studies in enough quantity and quality to conclude on the superiority of one technique over another in terms of adhesion forces, marginal microleakage, and adhesive failures.Cavalheiro, AlexandreCoito, CatarinaRepositório da Universidade de LisboaCadeco, Rafael Artur Pereira de Oliveira Valeixo2020-01-23T17:12:37Z20192019-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10451/41363TID:202333051porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-11-08T16:40:45Zoai:repositorio.ul.pt:10451/41363Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T21:54:38.843386Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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