As Vigilâncias como Objecto da Imaginação Sociológica
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 1996 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10316/10907 |
Resumo: | As vigilâncias são vistas frequentemente como algo que marca os corpos (lógica da receptividade), como algo decorrente da acção de agentes específicos (lógica da especialidade) ou como algo que se pode descrever facilmente (lógica da simplicidade). A imaginação sociológica tem de ultrapassar os limites de cada uma destas lógicas. Para isso, propõe-se que se imaginem as vigilâncias como uma competência humana, como uma forma de poder e como um conjunto de técnicas subtis e sofisticadas. A propósito deste último aspecto, apresentam-se quatro casos concretos de vigilância disciplinar que resultam de técnicas diferentes. Através deles, pode ver-se de que forma os corpos se põem de olho, à escuta e a examinar outros corpos. Por fim, propõe-se ainda que se imaginem as vigilâncias como feixes dinâmicos que se cruzam e se sucedem uns aos outros. |
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