O Mundo Novo. Sociedade, vivências e atmosferas - As gramáticas da forma no processo de criação arquitetónica: as gramáticas originais e o desenho do espaço

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Ferrão, José Bernardo Faria Nogueira
Data de Publicação: 2013
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10071/7644
Resumo: Uma Gramática da Forma (GF) é um sistema generativo de formas, baseando-se num conjunto de regras de estrutura que definem uma linguagem. As GF podem ser utilizadas em várias áreas, tal como a arquitetura, pois lidam com descrição de formas através de regras. Esta pesquisa tem como ponto de partida apresentar as mais-valias das GF como uma ferramenta que pode auxiliar o arquiteto na conceção do seu projeto, de modo a responder de maneira mais eficaz e personalizada a diferentes exigências do próprio projeto. Este estudo foca-se nas GF, em específico gramáticas originais (gramáticas aplicadas de raiz) como mais uma ferramenta de conceção do espaço à disposição no arsenal do arquiteto, tal como são as maquetas, as perspectivas, os modelos tridimensionais, entre outros instrumentos. Pretende-se utilizar as gramáticas, que originam uma linguagem de desenho, para informar a fase de estudo prévio de um projeto, através da qual se definem princípios de composição das formas e os volumes principais e as suas relações com a envolvente. Como aplicação prática, as GF são utilizadas como metodologia que ajuda na procura de uma resposta ao problema de projeto enunciado na vertente prática de Projeto final de Arquitetura (PFA). Com este método procuram-se definir lógicas de composição que conduzam a uma morfologia do projeto de arquitetura pedido. O recurso às GF possibilita a geração de várias hipóteses sobre as quais pode haver uma comparação crítica, e/ou uma avaliação rigorosa, e a consequente afinação da forma. As soluções apresentadas pela gramática são soluções, ao nível do estudo prévio. Não é objetivo deste estudo, explorar e apresentar as gramáticas como algo que resolve um projeto do início ao fim. No presente trabalho a utilização da gramática definida é realizada manualmente, o que implica necessariamente alguma limitação ao nível da variedade de resultados a apresentar quando comparado com uma aplicação em computador. No entanto, mostra-se que com poucas regras é possível gerar várias soluções distintas que podem mais tarde ser detalhadas ou até mesmo aprofundadas através de uma implementação informática.
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Este estudo foca-se nas GF, em específico gramáticas originais (gramáticas aplicadas de raiz) como mais uma ferramenta de conceção do espaço à disposição no arsenal do arquiteto, tal como são as maquetas, as perspectivas, os modelos tridimensionais, entre outros instrumentos. Pretende-se utilizar as gramáticas, que originam uma linguagem de desenho, para informar a fase de estudo prévio de um projeto, através da qual se definem princípios de composição das formas e os volumes principais e as suas relações com a envolvente. Como aplicação prática, as GF são utilizadas como metodologia que ajuda na procura de uma resposta ao problema de projeto enunciado na vertente prática de Projeto final de Arquitetura (PFA). Com este método procuram-se definir lógicas de composição que conduzam a uma morfologia do projeto de arquitetura pedido. O recurso às GF possibilita a geração de várias hipóteses sobre as quais pode haver uma comparação crítica, e/ou uma avaliação rigorosa, e a consequente afinação da forma. As soluções apresentadas pela gramática são soluções, ao nível do estudo prévio. Não é objetivo deste estudo, explorar e apresentar as gramáticas como algo que resolve um projeto do início ao fim. No presente trabalho a utilização da gramática definida é realizada manualmente, o que implica necessariamente alguma limitação ao nível da variedade de resultados a apresentar quando comparado com uma aplicação em computador. No entanto, mostra-se que com poucas regras é possível gerar várias soluções distintas que podem mais tarde ser detalhadas ou até mesmo aprofundadas através de uma implementação informática.A shape grammar (SG) is a shape generative system, based on a set of structure rules that define a language. Shape grammars can be applied in several areas, such as architecture, because it deals with shape description using rules. The starting point of this research is the presentation of the benefits of shape grammars, as a tool which may help the architect conceiving his project, in order to respond in a personalized and effective way according to the project’s demands. This study focuses on SG, in this specific case original grammars (grammars applied from scratch) as another space conceiving tool in the architect’s arsenal, such as the physical models, drawings, three dimensional models, among other instruments. It is intended for shape grammars, which generates a language of design, to inform an initial project phase, where composition principles of shapes and the main volumes are defined as well as their relations with the surroundings. For this to happen, SG are used as a methodology that helps finding the answer to the problem stated in the practical project of PFA. With this method, we seek to define a compositional logic which will define the morphology of the architectural project. The use of SG enables the generation of multiple hypotheses, which can then be compared, allowing a rigorous evaluation and consequently the adjustment of the generated shape. The presented solutions are related to an initial project phase. The goal of this study isn’t to explore and present SG as a way to resolve a project from start to finish. In this study the presented grammar is defined manually, which involves some limitation in the variety of presented results, when compared to a computer application. However, it is shown that with few rules it is possible to generate several different solutions which can then be detailed, or become more elaborated through computer implementation.2014-06-25T15:55:57Z2013-01-01T00:00:00Z20132013info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfvideo/wmvapplication/octet-streamhttp://hdl.handle.net/10071/7644TID:201083868porFerrão, José Bernardo Faria Nogueirainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-11-09T17:49:50Zoai:repositorio.iscte-iul.pt:10071/7644Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T22:24:31.260579Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
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