Comparação entre pacing apical e septal no ventrículo direito
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2016 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.10/1909 |
Resumo: | Em termos anatómicos o miocárdio é constituído por quatro câmaras: aurícula direita (AD), aurícula esquerda (AE), ventrículo direito (VD) e ventrículo esquerdo (VE). O ápex do VD, apesar de ser o local de eleição para estimulação cardíaca, a longo prazo apresenta efeitos adversos na função ventricular esquerda, uma vez que a ativação do miocárdio é feita de forma retrógrada e não fisiológica. A ativação retrógrada crónica repercute-se na redução progressiva da capacidade funcional do doente e no consequente aumento da classe funcional da New York Heart Association (NYHA). Portanto, a necessidade de uma estimulação cardíaca mais fisiológica é indiscutível. Vários locais alternativos têm sido estudados – o sistema His-Purkinje, a câmara de saída do VD e o septo interventricular alto. Este artigo de revisão tem como principal objetivo comparar as diferenças existentes entre a estimulação apical e septal no VD, com ênfase nas alterações hemodinâmicas, alguns parâmetros da função ventricular esquerda e a classe funcional da NYHA. Atualmente verifica-se que o septo interventricular representa uma alternativa simples, prática e sem custos adicionais e com potenciais benefícios na redução dos efeitos deletérios observados na estimulação apical. Entretanto, as conclusões das diversas investigações realizadas confirmam que os benefícios da estimulação septal são superiores aos do pacing apical sobretudo em doentes com função sistólica do VE reduzida. |
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Comparação entre pacing apical e septal no ventrículo direitoComparison of apical and septal right ventricular pacingPacemakerDisfunção ventricular direitaEstimulação cardíaca artificialEm termos anatómicos o miocárdio é constituído por quatro câmaras: aurícula direita (AD), aurícula esquerda (AE), ventrículo direito (VD) e ventrículo esquerdo (VE). O ápex do VD, apesar de ser o local de eleição para estimulação cardíaca, a longo prazo apresenta efeitos adversos na função ventricular esquerda, uma vez que a ativação do miocárdio é feita de forma retrógrada e não fisiológica. A ativação retrógrada crónica repercute-se na redução progressiva da capacidade funcional do doente e no consequente aumento da classe funcional da New York Heart Association (NYHA). Portanto, a necessidade de uma estimulação cardíaca mais fisiológica é indiscutível. Vários locais alternativos têm sido estudados – o sistema His-Purkinje, a câmara de saída do VD e o septo interventricular alto. Este artigo de revisão tem como principal objetivo comparar as diferenças existentes entre a estimulação apical e septal no VD, com ênfase nas alterações hemodinâmicas, alguns parâmetros da função ventricular esquerda e a classe funcional da NYHA. Atualmente verifica-se que o septo interventricular representa uma alternativa simples, prática e sem custos adicionais e com potenciais benefícios na redução dos efeitos deletérios observados na estimulação apical. Entretanto, as conclusões das diversas investigações realizadas confirmam que os benefícios da estimulação septal são superiores aos do pacing apical sobretudo em doentes com função sistólica do VE reduzida.Escola Superior de Saúde da Cruz Vermelha Portuguesa – ESSCVPRepositório do Hospital Prof. Doutor Fernando FonsecaCandamba, EMatumona, GMorujo, N2017-07-11T14:12:03Z2016-01-01T00:00:00Z2016-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.10/1909porSalutis Scientia. 2016; 8: 19-262183-4253info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2022-09-20T15:52:38Zoai:repositorio.hff.min-saude.pt:10400.10/1909Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T15:52:56.388675Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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Em termos anatómicos o miocárdio é constituído por quatro câmaras: aurícula direita (AD), aurícula esquerda (AE), ventrículo direito (VD) e ventrículo esquerdo (VE). O ápex do VD, apesar de ser o local de eleição para estimulação cardíaca, a longo prazo apresenta efeitos adversos na função ventricular esquerda, uma vez que a ativação do miocárdio é feita de forma retrógrada e não fisiológica. A ativação retrógrada crónica repercute-se na redução progressiva da capacidade funcional do doente e no consequente aumento da classe funcional da New York Heart Association (NYHA). Portanto, a necessidade de uma estimulação cardíaca mais fisiológica é indiscutível. Vários locais alternativos têm sido estudados – o sistema His-Purkinje, a câmara de saída do VD e o septo interventricular alto. Este artigo de revisão tem como principal objetivo comparar as diferenças existentes entre a estimulação apical e septal no VD, com ênfase nas alterações hemodinâmicas, alguns parâmetros da função ventricular esquerda e a classe funcional da NYHA. Atualmente verifica-se que o septo interventricular representa uma alternativa simples, prática e sem custos adicionais e com potenciais benefícios na redução dos efeitos deletérios observados na estimulação apical. Entretanto, as conclusões das diversas investigações realizadas confirmam que os benefícios da estimulação septal são superiores aos do pacing apical sobretudo em doentes com função sistólica do VE reduzida. |
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