A importância da monitorização da Rede de Vigilância de Vetores REVIVE: de novos mosquitos e velhas carraças a novas ameaças em saúde pública (2011-2020)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Alves, Maria João
Data de Publicação: 2021
Outros Autores: Santos, Ana Sofia, Osório, Hugo, Sousa, Rita de, Zé-Zé, Líbia, Lopes de Carvalho, Isabel, Amaro, Fátima, Silva, Manuel, Núncio, Maria Sofia, Equipa REVIVE
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.18/7756
Resumo: O programa REVIVE (Rede de Vigilância de Vetores) resulta de colaboração entre a Direção-Geral da Saúde, as Administrações Regionais de Saúde do Algarve, Alentejo, Centro, Lisboa e Vale do Tejo e Norte, a Direção Regional da Saúde da Madeira, a Direção Regional da Saúde dos Açores e o Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge. No âmbito do REVIVE é realizada a vigilância entomológica de mosquitos (Culicidae), carraças (Ixodidae) e flebótomos (Psychodidae) a nível nacional. O ano de 2020 representou o 13.º ano do programa REVIVE (2008-2020). Nesta publicação apresentam-se, de uma forma resumida, os resultados da vigilância de mosquitos e carraças realizada em 2020, e no período 2011- -2019, em todas as regiões do país, dando ênfase aos principais riscos em saúde pública em Portugal. Relativamente aos mosquitos destaca-se a presença dos mosquitos exóticos/invasores Aedes aegypti na Madeira e Aedes albopictus no norte e sul do continente e o risco da ocorrência de casos autóctones de dengue, Zika e chikungunya transmitidos por estes vetores. Na vigilância de ixodídeos, salienta-se o risco de casos de febre escaro-nodular e borreliose de Lyme e, a cada vez mais provável, ocorrência de casos de febre hemorrágica Crimeia Congo transmitida por carraças e descrita nos últimos anos em Espanha junto da fronteira com Portugal.
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