PARALISIA DO III PAR CRANIANO COM REGENERAÇÃO ABERRANTE

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Gomes, Irina Ramos
Data de Publicação: 2017
Outros Autores: Seldon, Raquel, Varandas, Gabriela, Vieira, Maria de Lourdes
Tipo de documento: Relatório
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: https://doi.org/10.48560/rspo.9412
Resumo: RESUMO Objetivos: Relato de um caso clínico de doente com paralisia do III par craniano com regeneração aberrante, respetiva abordagem terapêutica e resultados. Material e Métodos: Mulher, 39 anos, com história de paralisia do III par craniano direito pós-traumática. À observação, MAVC OD: 9/10 e MAVC OE: 9/10; endotropia OE de 15 DP BExt. e hipertropia OE de 30 DP BInf.; OD com limitação nos movimentos de elevação e depressão e retração da pálpebra superior no olhar para baixo e em adução – sincinesia; diplopia na ppo; OD em meia midríase; coriorretinopatia miópica ODE. Trata-se de um caso de oftalmoplegia no contexto de paralisia pós-traumática do III par craniano direito com regeneração aberrante. Colocou-se também a hipótese de lesão do VI par OE. Resultados: A doente foi operada de acordo com o seguinte plano: OD – retroinserção do reto inferior; OE – anteroposição do pequeno oblíquo + retroinserção do reto superior + retroinserção do reto interno. Verificou-se melhoria estética com diminuição do desvio. No entanto, manteve limitação nos movimentos de elevação e de depressão no OD, bem como diplopia instável na ppo, impossível de neutralizar com prismas. Conclusões: A regeneração aberrante é um fenómeno que pode ocorrer na sequência de uma paralisia do III par craniano de etiologia traumática. O tratamento da regeneração aberrante do III par craniano tem por objetivo melhorar a estética e a função, sobretudo na presença de diplopia na ppo. No entanto, à semelhança da paralisia do III par craniano a abordagem cirúrgica é complexa e nem sempre bem-sucedida.
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