A importância da Inteligência Emocional na Liderança no Grupo de Intervenção de Ordem Pública

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Maia, Gabriel Nuno da Silva
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.26/19268
Resumo: O crescimento de uma temática como a inteligência emocional, considerando competências preditivas de sucesso social e organizacional, levou a um alargamento da sua abrangência, contabilizando-se estudos para uma grande variedade de contextos. Como tal, tornou-se fundamental estudar a sua aplicabilidade a forças que tenham como função a aplicação da lei, enfatizando que as suas capacidades não se limitem às meramente técnicas, assim como fundamentar a sua aplicabilidade à liderança. A presente investigação tem então como principal objetivo compreender a influencia que a inteligência emocional tem na liderança, exprimida através de potencialidades e vulnerabilidades. Destarte, teve por base lógica o método hipotético-dedutivo, tendo-se utilizado como instrumentos de recolha de dados inquéritos por questionário de auto e heteroavaliação aos Comandantes de Pelotão de posto Oficial, nos domínios de inteligência emocional e liderança. Os dados recolhidos referem-se a 175 militares do Grupo de Intervenção de Ordem Pública da Guarda Nacional Republicana, dos quais 7 exercem funções de comandante de Pelotão. Dos resultados obtidos verificou-se que estes se representam como indicadores de que a inteligência emocional influencia o desempenho dos comandantes como líderes, nomeadamente no que concerne à forma como estes regulam as suas emoções, entenda-se, a capacidade de estes se regularem emocionalmente, possibilitando o controlo emocional e uma rápida transição de estados emocionais negativos para estados positivos. Constatamos ainda que a diferença entre a perceção que os Comandantes têm acerca da forma como manifestam a inteligência emocional e a forma como os militares os veem, influencia negativamente o seu desempenho como líder.
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