Agenda 21 local: Auto-organização, cooperação e inteligência descentralizada

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Queirós, Margarida
Data de Publicação: 2007
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: https://doi.org/10.18055/Finis1439
Resumo: O sucesso das Agendas 21 Locais poderá ser projectado a partir daanalogia com os estudos dos sistemas auto-organizados onde as trocas básicas deinformação e a dinâmica local das partes formam um todo. Essas interacções constituem uma forma particular de comunicação indirecta originando um mapa colectivo organizado. Para que o comportamento auto-organizado se difunda e aplique nassociedades humanas será necessário repensar o modelo de desenvolvimento à luz dadesconstrução dos sistemas de dominação hierárquica. Mais importante do que avan-çar com directivas, medidas e acções top-down, é desencadear mecanismos que desenvolvam a macro-inteligência e adaptatividade e produzam auto-organização e acçãoglobal. Tal como os insectos sociais (colónias de formigas), revelando a capacidadepara armazenar informação e reconhecendo padrões, as comunidades humanas locaiscontribuem decisivamente, através de interacções simples, para essa inteligência emergente de nível superior, capaz de mobilizar o desenvolvimento sustentável (DS). AsAgendas 21 Locais (A21L) são decerto o estímulo necessário
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