O papel moderador da inteligência emocional na relação entre regulação emocional e bem-estar: um estudo com trabalhadores portugueses

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Mendes, Ana Rita Cunha
Data de Publicação: 2014
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10316/27684
Resumo: Dissertação de mestrado em Psicologia das Organizações e do Trabalho apresentada à Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade de Coimbra
id RCAP_ad90a7bc57301fc065a46060de8dc7b8
oai_identifier_str oai:estudogeral.uc.pt:10316/27684
network_acronym_str RCAP
network_name_str Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
repository_id_str 7160
spelling O papel moderador da inteligência emocional na relação entre regulação emocional e bem-estar: um estudo com trabalhadores portuguesesRegulação emocionalBem-estarInteligência emocionalDissertação de mestrado em Psicologia das Organizações e do Trabalho apresentada à Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade de CoimbraAs emoções são consideradas um aspecto fundamental do comportamento humano, uma vez que influenciam o modo como actuamos e interagimos em diversas situações, incluindo no trabalho. Por este motivo, é relevante estudar de que forma os indivíduos gerem e regulam as suas emoções em contexto laboral, analisando e compreendendo os efeitos dessa gestão no seu comportamento e no dos outros com os quais interagem. A área de estudo que se refere aos processos pelos quais as pessoas influenciam as suas emoções denomina-se de regulação emocional.1 Com esta investigação pretendeu-se averiguar o impacto de diferentes estratégias de regulação emocional no bem-estar dos trabalhadores, analisando também o papel moderador da inteligência emocional nessa mesma relação. De modo a cumprir este objectivo, foram utilizadas as escalas Emotion Regulation Profile-Revised de Nelis, Quoidbach, Hansenne, e Mikolajczak (2011), adaptada numa versão reduzida de Gondim et al. (in press) – que avalia a regulação emocional; Medida de Inteligência emocional de Siqueira, Barbosa, e Alves (1999) – que avalia a inteligência emocional; e a Escala de Bem-Estar Subjectivo de Albuquerque e Tróccoli (2004), que mede o bem-estar. Estes instrumentos foram traduzidos e adaptados para a cultura portuguesa, tendo sido aplicados em formato de questionário online, numa amostra de 310 trabalhadores portugueses.2 Tal como previsto, os resultados encontrados sugerem que as estratégias de down-regulation de emoções negativas e up-regulation de emoções positivas estão associadas a maiores níveis de bem-estar e que as competências de inteligência emocional estão também associadas a maiores níveis de bem-estar. Os resultados também evidenciam que quanto menores forem os níveis de motivação (competência de inteligência emocional) maior é o impacto que a não utilização de estratégias adaptativas de up-regulation terá no incremento da componente do bem-estar afecto negativo. Perante o estudo desenvolvido, reforça-se a visão de que as emoções têm um papel preponderante nas organizações, quer ao nível do comportamento dos que nelas trabalham, quer ao nível do seu bem-estar, sendo sugeridas intervenções organizacionais que optimizem as competências dos trabalhadores ao nível da avaliação, interpretação, regulação e gestão das suas emoções em diferentes situações requeridas pelo seu trabalho, por forma a potenciar os resultados desejados.Emotions are a fundamental aspect of human behavior, since they influence how we act and interact in various situations, including at work. For this reason, it is relevant to study how individuals manage and set their emotions especially at work, by analyzing and understanding the effects of that management on their behavior and on the others with whom they interact. The field of study that refers to the processes by which people influence their emotions is called emotional regulation. With this research we sought to investigate the impact of different strategies of emotional regulation on the well-being of workers, also analyzing the moderating role of emotional intelligence within that relationship. In order to meet this goal, the following scales were used: Emotion Regulation Profile -Revised developed by Nelis, Quoidbach, Hansenne, and Mikolajczak (2011), adapted into a reduced version by Gondim et al. (in press) - that evaluates the emotional regulation; Measurement of Emotional Intelligence developed by Siqueira, Barbosa, and Alves (1999) - which assesses emotional intelligence; and the Subjective Well-Being Scale of Albuquerque and Tróccoli (2004), which measures well-being. These instruments were translated and adapted to the Portuguese culture, having been applied by online questionnaire, to a sample of 310 Portuguese workers.3 As expected, the results suggest that the strategies of down-regulation of negative emotions and up-regulation of positive emotions are associated with higher levels of well-being, and the competencies of emotional intelligence are related as well with higher levels of well-being. The results also show that the smaller the levels of motivation (emotional intelligence competence) higher will be the impact that the use of adaptive strategies of up-regulation will have on increasing the well-being component negative affect. This study reinforces the view that emotions have an important role in organizations, both in the behavior of those who work in them, both in terms of their well-being. Therefore, this study also suggests organizational interventions that optimize employees' skills in the evaluation, interpretation, regulation and management of their emotions in different situations required by their work so as to maximize the desired results.2014-09-29info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesishttp://hdl.handle.net/10316/27684http://hdl.handle.net/10316/27684TID:201444267porMendes, Ana Rita Cunhainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2022-01-20T17:48:49Zoai:estudogeral.uc.pt:10316/27684Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T20:49:29.293072Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
dc.title.none.fl_str_mv O papel moderador da inteligência emocional na relação entre regulação emocional e bem-estar: um estudo com trabalhadores portugueses
title O papel moderador da inteligência emocional na relação entre regulação emocional e bem-estar: um estudo com trabalhadores portugueses
spellingShingle O papel moderador da inteligência emocional na relação entre regulação emocional e bem-estar: um estudo com trabalhadores portugueses
Mendes, Ana Rita Cunha
Regulação emocional
Bem-estar
Inteligência emocional
title_short O papel moderador da inteligência emocional na relação entre regulação emocional e bem-estar: um estudo com trabalhadores portugueses
title_full O papel moderador da inteligência emocional na relação entre regulação emocional e bem-estar: um estudo com trabalhadores portugueses
title_fullStr O papel moderador da inteligência emocional na relação entre regulação emocional e bem-estar: um estudo com trabalhadores portugueses
title_full_unstemmed O papel moderador da inteligência emocional na relação entre regulação emocional e bem-estar: um estudo com trabalhadores portugueses
title_sort O papel moderador da inteligência emocional na relação entre regulação emocional e bem-estar: um estudo com trabalhadores portugueses
author Mendes, Ana Rita Cunha
author_facet Mendes, Ana Rita Cunha
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Mendes, Ana Rita Cunha
dc.subject.por.fl_str_mv Regulação emocional
Bem-estar
Inteligência emocional
topic Regulação emocional
Bem-estar
Inteligência emocional
description Dissertação de mestrado em Psicologia das Organizações e do Trabalho apresentada à Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade de Coimbra
publishDate 2014
dc.date.none.fl_str_mv 2014-09-29
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/10316/27684
http://hdl.handle.net/10316/27684
TID:201444267
url http://hdl.handle.net/10316/27684
identifier_str_mv TID:201444267
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
instacron:RCAAP
instname_str Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
instacron_str RCAAP
institution RCAAP
reponame_str Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
collection Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
repository.name.fl_str_mv Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1799133774812807168