A Razão e o Método. Considerações sobre “O Mar, a Economia e a Segurança Nacional”
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2004 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.26/1360 |
Resumo: | A economia e a segurança nacionais estão e sempre estiveram intimamente ligadas. A primeira questão que se põe é até que ponto se deve favorecer uma ou outra; a segunda questão é como criar sinergias. De uma tabela comparativa do produto interno bruto e despesas militares nos países da NATO, concluímos que a nossa despesa militar é talvez razoável, mas é muito exagerada a parte correspondente a despesas com o pessoal. Apresenta-se o vasto leque das economias ligadas ao mar, que pode sintetizarse em utilização das águas, exploração do fundo do mar e utilização da zona costeira (indústria, comércio e lazer). É feita referência à zona económica exclusiva, aos recursos marinhos e à exploração científica do mar. Mais desenvolvido é o capítulo sobre a construção e a reparação naval, sem esquecer as suas repercussões ambientais e a melhor maneira de as utilizar em favor da competitividade. A grande indústria de reparação naval apenas necessita, em Portugal, de condicionamentos laborais compatíveis com a sua especificidade (dois ou três turnos por dia, trabalho sete dias por semana, encomendas de curta duração). Já para a construção são vitais as encomendas de navios da Armada, que deverá cuidar a sua actuação de modo a tornar-se elemento dinamizador e catalisador do progresso.A nossa vocação marítima é mais um caso de saudosismo poético que de praxis, mas factores favoráveis continuam a existir, e será também pela razão e pelo método, aprendendo e fazendo, que poderemos criar as nossas oportunidades e alcançar sucesso. |
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