Comprometimento Organizacional, Conciliação Trabalho-Família e Intenção de Turnover

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Marques, António Neto
Data de Publicação: 2014
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.6/5674
Resumo: O presente trabalho visa contribuir para o desenvolvimento do estudo da relação entre as seguintes três variáveis, analisadas a partir da perceção de colaboradores vinculados a uma organização: conciliação trabalho-família, comprometimento organizacional e intenção de turnover. Para tal, foi desenvolvido um estudo não-experimental com recolha de dados através de questionários autoadministrados a colaboradores de uma empresa portuguesa, resultando numa amostra constituída por 273 sujeitos. Para a recolha de informação, foram utilizadas a escala trabalho-família de MacDermid e colaboradores (2000), as três subescalas do comprometimento organizacional de Meyer e Allen (1997) e a escala de medida de intenção de turnover de Huang, Lawler e Lei (2007). Os resultados obtidos revelam que as componentes previstas anteriormente para a interferência do trabalho na família e para o comprometimento organizacional emergem de igual forma neste estudo. Ficou também evidenciado que a antiguidade dos colaboradores na empresa é uma variável preditora de 7.7% da variância do comprometimento organizacional, e que o comprometimento organizacional e a interferência do trabalho na família são variáveis preditoras de 53.4% da intenção de turnover. Confirmou-se parcialmente que existem diferenças de correlação entre as componentes do comprometimento (afetiva, normativa e calculativa) e a interferência do trabalho na família. Não foram encontradas diferenças estatisticamente significativas no sentimento de interferência do trabalho na família para grupos distinguidos por género e estado civil. Também não foram encontradas evidências empíricas que suportassem o número de familiares a cargo dos sujeitos e o número de horas de trabalho semanal como variáveis preditoras do sentimento de interferência do trabalho na família. Após a apresentação dos resultados, terminamos o presente estudo com a indicação dos seus contributos, limitações e sugestões para investigações futuras.
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