Rinossinusite fúngica alérgica

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Moura, Joana Sofia de Carvalho
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10451/43141
Resumo: Trabalho Final do Curso de Mestrado Integrado em Medicina, Faculdade de Medicina, Universidade de Lisboa, 2019
id RCAP_b398c0208c5c8ffbcfc14902cfdd7b55
oai_identifier_str oai:repositorio.ul.pt:10451/43141
network_acronym_str RCAP
network_name_str Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
repository_id_str
spelling Rinossinusite fúngica alérgicaRinossinusite fúngica alérgicaAspergilose broncopulmonar alérgicaReacção de hipersensibilidade tipo 1Antigénio fúngicoDomínio/Área Científica::Ciências MédicasTrabalho Final do Curso de Mestrado Integrado em Medicina, Faculdade de Medicina, Universidade de Lisboa, 2019A Rinossinusite Fúngica Alérgica (RSFA) é uma forma de rinossinusite crónica. Enquadra-se nas rinossinusites fúngicas, tratando-se de uma forma não invasiva que apresenta também um componente alérgico. Para além disto tem como particularidade afetar essencialmente jovens adultos imunocompetentes. A sua primeira referência na literatura foi em 1971 e, desde então, a sua definição, critérios de diagnóstico e consenso acerca do mecanismo fisiopatológico têm evoluído. Em tempos, chegou mesmo a ser considerada uma variante da Aspergilose Broncopulmonar Alérgica (ABPA). Contudo a simultaneidade incomum da clínica de ambas, bem como a constatação da existência de uma flora fúngica mais vasta que exclusivamente o Aspergillus, na RSFA, fez com que rapidamente tenham sido consideradas entidades distintas. Quanto à sua fisiopatologia, apurou-se que tem por base uma reação de hipersensibilidade tipo 1 em resposta a um antigénio fúngico e o seu diagnóstico faz-se pela conjugação de critérios clínicos, imagiológicos, histológicos e imunológicos. O seu tratamento passa pela associação de terapêutica cirúrgica e médica. Ambas as áreas têm evoluído, quer em termos técnicos, quer em opções médicas que se têm tornado mais vastas e eficazes. Isso tem contribuído para um maior controlo da doença, traduzindo-se em menores complicações pela menor severidade desta, e menores taxas de recorrência. Ainda assim, estas taxas permanecem bastante elevadas, sendo por essa razão considerada, por várias fontes, uma doença crónica que requer vigilância prolongada no tempo. Atualmente permanecem algumas controvérsias sobre qual o plano terapêutico mais indicado para tratar esta doença, estando vários estudos em desenvolvimento para a sua clarificação.Allergic fungal rhinosinusitis is a type of chronic rhinosinusitis. It is also a type of fungal rhinosinusitis, more specifically a non-invasive form, which also presents an allergic component. Furthermore, one particular important aspect is that usually affects young immunocompetent adults. Its first reference in medical literature was in 1971, and since then, its definition, diagnostic criteria and consensus on the pathophysiological mechanism have evolved. In the past, was considered a variant of bronchopulmonary aspergillosis. However, due to the uncommon simultaneity of symptoms of both, as well as a wider fugal flora besides only Aspergillus, they were considered two individual diseases. About its pathophysiology, it has been found to be based on a type 1 hypersensitivity reaction in response to fungal antigen and its diagnosis is made through the combination of clinical, imaging, histological and immunological criteria. Its treatment involves the combination of surgical and medical therapy. Both areas have evolved, both in technical terms and in medical options that have become more extensive and effective. This has contributed to a greater control of the disease, translating into smaller complications due to the lower severity of the disease, and lower rates of recurrence. Nevertheless, these rates remain quite high, and for this reason it is considered by several sources a chronic disease that requires prolonged vigilance over time. Currently, remain some controversies about which is the most appropriate therapeutic plan to treat this disease, and several studies are under development for its clarification.Simão, Marco António Alveirinho CabritaRepositório da Universidade de LisboaMoura, Joana Sofia de Carvalho2020-04-24T12:38:58Z20192019-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10451/43141TID:202415325porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-07-14T15:30:50ZPortal AgregadorONG
dc.title.none.fl_str_mv Rinossinusite fúngica alérgica
title Rinossinusite fúngica alérgica
spellingShingle Rinossinusite fúngica alérgica
Moura, Joana Sofia de Carvalho
Rinossinusite fúngica alérgica
Aspergilose broncopulmonar alérgica
Reacção de hipersensibilidade tipo 1
Antigénio fúngico
Domínio/Área Científica::Ciências Médicas
title_short Rinossinusite fúngica alérgica
title_full Rinossinusite fúngica alérgica
title_fullStr Rinossinusite fúngica alérgica
title_full_unstemmed Rinossinusite fúngica alérgica
title_sort Rinossinusite fúngica alérgica
author Moura, Joana Sofia de Carvalho
author_facet Moura, Joana Sofia de Carvalho
author_role author
dc.contributor.none.fl_str_mv Simão, Marco António Alveirinho Cabrita
Repositório da Universidade de Lisboa
dc.contributor.author.fl_str_mv Moura, Joana Sofia de Carvalho
dc.subject.por.fl_str_mv Rinossinusite fúngica alérgica
Aspergilose broncopulmonar alérgica
Reacção de hipersensibilidade tipo 1
Antigénio fúngico
Domínio/Área Científica::Ciências Médicas
topic Rinossinusite fúngica alérgica
Aspergilose broncopulmonar alérgica
Reacção de hipersensibilidade tipo 1
Antigénio fúngico
Domínio/Área Científica::Ciências Médicas
description Trabalho Final do Curso de Mestrado Integrado em Medicina, Faculdade de Medicina, Universidade de Lisboa, 2019
publishDate 2019
dc.date.none.fl_str_mv 2019
2019-01-01T00:00:00Z
2020-04-24T12:38:58Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/10451/43141
TID:202415325
url http://hdl.handle.net/10451/43141
identifier_str_mv TID:202415325
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
instacron:RCAAP
instname_str Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
instacron_str RCAAP
institution RCAAP
reponame_str Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
collection Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
repository.name.fl_str_mv
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1777303385667534848