Transição para a parentalidade no primeiro ano de vida da criança: conhecimento dos pais sobre desenvolvimento infantil

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silva, Maria Cecília Figueira da
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://web.esenfc.pt/?url=rj3RNkbV
Resumo: ENQUADRAMENTO: Apoiar a parentalidade assume cada vez mais um papel relevante na sociedade atual, uma vez que os pais são as pessoas mais importantes na vida dos seus filhos, e a família constitui o primeiro grande suporte afetivo e de aprendizagem social da criança. A parentalidade positiva é, ainda, fundamental nos primeiros três anos da vida da criança para aumentar a sua auto-estima e autoconfiança e facilitar o seu desenvolvimento. Muitas vezes faltam às famílias as competências e os conhecimentos necessários para um crescimento e desenvolvimento equilibrado e saudável das suas crianças.As crenças parentais sobre a educação e o desenvolvimento das crianças são suscetíveis de influenciar a forma como os pais interpretam oseu comportamento, as suas ações e, consequentemente o seu desenvolvimento.O conhecimento sobre educação e desenvolvimento infantil é relevante para a parentalidade e para o bem estar das crianças OBJETIVOS: Determinar a influência das variáveis sociodemográficas, obstétricas, frequência no curso de preparação para o nascimento e frequência no curso de recuperação pós parto no conhecimentos dos pais sobre desenvolvimento infantil no primeiro ano de vida. MÉTODOS:Estudo quantitativo, descritivo-correlacional, com uma amostra não probabilística, acidentalconstituída por 107 indivíduos, das quais 87 (81.3%) mães e 20 (18.7%) pais de bebés até um ano de idade. O instrumento de recolha de dados de autopreenchimento foi constituído por questões de: caracterização sociodemográfica; relativas aos filhos; relativas ao contexto da gravidez; direcionadas a obter informação relativa ao parto; relacionadas com a intervenção precoce, frequência do curso de preparação para o nascimento e/ou recuperação pós parto; e pelo Inventáriode conhecimento sobre o Desenvolvimento infantil(KIDI) (D.MacPhee, 1996; adaptado por Nobre Lima & Vale Dias, 2015). RESULTADOS: Dos resultados obtidos destacamos que o conhecimento dos pais acerca do desenvolvimento infantil, difere em função nível socioeconómico e número de filhos,sendo as diferenças estatisticamente significativas. Nas restantes variáveis emestudo (género, idade, frequência ou não no curso de preparação para o nascimento e frequência ou não no curso de recuperação pós parto) verificámos que apesar de não se observarem diferenças estatisticamente significativas, elas são visíveis em alguns índices (confiança, precisão e total). A gravidez planeada ou não, e tipo de parto, não fazem diferir o nível de conhecimento dos pais acerca do desenvolvimento infantil. CONCLUSÃO:Os escassos instrumentos de avaliação das crenças/conhecimentos e de estudos deste tipo, em Portugal, faz com que não tenha sido possível comparar os resultados do nosso estudo com outros semelhantes. Os estudos encontrados eram de contextos e realidades diferentes das nossas, o que é difícil tirar conclusões. Alguns resultados não são precisos, daí não se poder tirar conclusões.
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