Deve-se ensinar o povo a ler?

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Lopes, Paula
Data de Publicação: 2014
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/11144/3876
Resumo: Na semana dos media, reconhecemos a "explosão da informação” e assumimos a importância da educação para os media e da literacia mediática nas sociedades atuais. Nas mediacracias contemporâneas, nestas sociedades altamente dominadas pelos media e pelos seus discursos e mensagens, as consequências da abundância de informação – e da velocidade de produção, de processamento, de reprodução e de distribuição e partilha que a caracteriza – podem ser vistas de duas perspetivas. A primeira, uma visão ingénua e positiva, impele-nos a olhar e a pensar sobre nós próprios como indivíduos muito mais informados, mais sábios (vampirizando a expressão de Prensky) e ilustrados, do que os nossos antepassados. A segunda, um olhar mais crítico e mais cético, obriga-nos a pensar a nossa própria identidade como uma identidade quase esquizofrénica: múltipla, descentrada, dispersa.
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