A idealização dos recém-aposentados Portugueses sobre a transição para a reforma

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Loureiro, Helena Maria Almeida Macedo
Data de Publicação: 2015
Outros Autores: Pedreiro, Ana Teresa, Mendes, Aida Maria de Oliveira Cruz, Camarneiro, Ana Paula Forte, Silva, Margarida Alexandra Nunes Carramanho Gomes Martins Moreira da
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://repositorio.esenfc.pt/?url=7kmXhpVb
Resumo: Compreender as perceções de recém-aposentados portugueses sobre aquele que foi o momento antes da transição para a reforma, percebendo quais os precipitantes da tomada de decisão para se aposentarem, qual o processo que vivenciaram desde a tomada de decisão até à sua efetivação e quais as expetativas que construíram sobre aquele que poderia vir a ser o seu futuro, num efetivo estatuto de reformados. Métodos: Estudo qualitativo descritivo. Foram conduzidos 18 grupos de foco, em Unidades Funcionais de Saúde da Administração Regional de Saúde do Centro aleatoriamente selecionadas, num total de 146 participantes recém-aposentados. A informação recolhida foi transcrita e submetida a análise de conteúdo, com recurso ao programa NVivo10®. Resultados: Da análise realizada emergiram significados relativos às vivências anteriores à passagem à reforma, tendo estes se identificado com o tema Antes da Reforma. Neste tema, evidenciaram-se três subtemas: os Precipitantes da passagem à reforma; o Processo de interiorização da proximidade da passagem à reforma; e as Expectativas relativas à futura vivência da passagem à reforma. Os recém-aposentados portugueses percecionaram como precipitantes da decisão de se reformar os benefícios pessoais, as questões de doença e o desemprego indesejado. O processo que vivenciaram, desde a tomada de decisão até à efetivação da reforma, foi percecionado como positivo. As expetativas que construíram para o futuro foram reflexo do não planeamento desta transição. Conclusões: Numa política de envelhecimento ativo, a passagem à reforma deve ser considerada um momento crítico para a promoção e preservação da saúde. A passagem à reforma pode determinar um processo de envelhecimento ativo e bem-sucedido, pelo que se devem compreender os fatores que precipitam e condicionam a ocorrência bem-sucedida desta transição do ciclo de vida.
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