Patologização da transexualidade a partir de uma revisão integrativa
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Data de Publicação: | 2019 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
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Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1645-00862019000200013 |
Resumo: | Na atualidade, muito se fala sobre gênero, principalmente devido ao que se avançou na sociedade em decorrência dos movimentos Feminista e de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transgênero, Queer, Intersexo (LGBTTQI), na luta por igualdade e defesa dos direitos humanos e sociais. Este estudo objetiva apresentar o que tem sido publicado na literatura científica sobre a patologização da transexualidade. Para tanto, realizou-se revisão integrativa nas bases de dados Scielo, Lilacs e Medline, com uso da palavra-chave patologização'. Foram encontrados 97 artigos. Aplicados os critérios de inclusão e exclusão somou 12 sobre o tema em questão, publicados no período de 2013 a 2017. Os resultados foram sistematizados em quatro categorias analíticas: Criando diagnósticos, diga-se, dispositivos de poder; Medicina: assistência ou estigmatização?; Resistência a patologização; Importância do apoio social. Os estudos apresentaram que os diagnósticos em saúde, acabam regulamentando o que é normal e anormal, reforçando as relações de poder estabelecidas socialmente. Ainda, verificou-se que a associação entre patologia e terapêutica para o acesso as modificações corporais, facilita o reforço do estigma em relação às pessoas trans. Por fim, ressaltou-se a importância de resistir a patologização da vida e das redes de apoio neste processo, para que as pessoas trans, inúmeras vezes vítimas de preconceitos e violências, sejam respeitadas e possam viver dignamente. |
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