José do Canto : retrato de um cavalheiro na primavera da vida

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Riley, Carlos Guilherme
Data de Publicação: 2001
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.3/340
Resumo: [...] O carácter multiforme de José do Canto, que se desdobra como que heteronímicamente por diferentes interesses ao longo da vida, já foi posto em evidência por muitos autores, designadamente aqueles que logo após a sua morte, em 1898, publicam na imprensa local linhas de homenagem que ultrapassam em muito o mero obituário elegíaco, assumindo-se desde logo como subsídios históricos para a biografia do falecido. Estão neste caso as extensas notas que sobre ele escrevem Eugenio Vaz Pacheco de Castro e Augusto Loureiro, ambos de gerações mais jovens6, mas ligados ao biografado por laços de parentesco e privança pessoal, sendo igualmente de destacar, embora num plano mais impessoal e sumário, as linhas que lhe dedica o inevitável Francisco Maria Supico, figura já então patriarcal do jornalismo e das letras micaelenses. O meu propósito não será o de aprofundar, cem anos depois, o retrato à vol d’oiseau que estes três autores então nos deixaram de José do Canto. Tal empresa já foi cumprida pelo Dr. Fernando Aires com o seu estudo publicado em 1982. O âmbito desta palestra, bem mais restrito, circunscreve-se cronologicamente ao período de 1820-1850 e procurará analisar José do Canto até aos 30 anos de idade, pelo que a intitulei de retrato de um cavalheiro na primavera da vida. [...]
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