A importância do exercício físico nos anos maduros da sexualidade

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Vaz, Raquel Almeida
Data de Publicação: 2012
Outros Autores: Nodin, Nuno
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: https://doi.org/10.14417/ap.97
Resumo: O presente estudo tem como objectivo estudar a influência que poderá ter o exercício físico de um idoso sobre a sua sexualidade. Incide sobre a população idosa, sendo a amostra constituída por 54 sujeitos casados, com idades compreendidas entre 65 e 75 anos. Esta divide-se em dois grupos, um dos quais constituído por 27 sujeitos que praticam exercício físico e o outro por 27 indivíduos que não praticam exercício físico. Utilizou-se como instrumento um questionário sobre a sexualidade após os 65 anos, adaptado por nós. Os sujeitos não praticantes de exercício físico foram entrevistados individualmente em centros de dia, tendo os questionários sido preenchidos pelo entrevistador. Quanto aos sujeitos praticantes de exercício físico, os questionários foram preenchidos pelo próprio e entregues nos seus ginásios, após lhes terem sido dadas as devidas instruções. Tratando-se de um estudo observacional-descritivo de comparação entre grupos, os resultados foram analisados utilizando os testes de Mann-Whitney (opções de resposta de nível ordinal) e do Qui-Quadrado (opções de resposta de nível nominal). Averiguámos que existem diferenças estatisticamente significativas entre as duas amostras no que diz respeito a algumas das dimensões da sexualidade, nomeadamente ao nível da iniciativa para ter relações sexuais, da frequência em média de relações sexuais, do interesse pela vida sexual, das modificações notadas sobre as actividades/divertimentos comuns com o/a companheiro/a, da sensação obtida através das relações sexuais e ainda ao nível dos factores que consideram influenciar a vida sexual. Constatámos que, a nível geral, e de acordo com a amostra em estudo, os sujeitos praticantes de exercício físico são sexualmente mais activos do que os sujeitos não praticantes de exercício físico, existindo uma relação entre a prática de exercício físico e algumas das dimensões da sexualidade do idoso.
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